07 de agosto de 2024
Operação Ghost

Polícia conclui investigações sobre a chacina de Itapaci e prende envolvidos

PCGO desvenda o caso sobre a chacina ocorrida no dia 23 de agosto de 2023, em Itapaci e prende envolvidos no crime
A polícia cumpriu nos municípios de Itapaci e Cidade Ocidental dois mandados de prisão preventiva. (Foto: PCGO).
A polícia cumpriu nos municípios de Itapaci e Cidade Ocidental dois mandados de prisão preventiva. (Foto: PCGO).

Nos dias 7 e 8 de fevereiro, a Polícia Civil deflagrou a Operação Ghost, nos municípios de Itapaci e Cidade Ocidental, para dar cumprimento a dois mandados de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão, dando fim às investigações sobre a chacina ocorrida no dia 23 de agosto de 2023, em Itapaci. Na data, cinco pessoas de uma mesma família foram covardemente executadas e uma menor gestante ficou ferida.

O delegado responsável pelo caso, Marcus Cardoso, afirmou que em setembro a polícia fez duas prisões e na última quarta-feira (7) tentou realizar a prisão do principal autor e executor do crime, porém ele veio a óbito em confronto com a polícia. “No local, foram apreendidas armas com a numeração raspada e também diversas porções de maconha. A partir disso, as investigações continuaram na quinta-feira (8), onde foram feitas as prisões das duas últimas pessoas envolvidas”, disse o delegado.

No dia 8, a PCGO também cumpriu um mandado de busca e apreensão em uma propriedade rural em Itapaci, onde através do uso de equipamento de detecção de metais, fora localizada enterrada na propriedade de um dos autores, a arma de fogo utilizada na chacina, bem como três carregadores com munições.

Motivação da chacina em Itapaci

As investigações demonstraram que o motivo do crime bárbaro teria sido um desentendimento entre o autor, que acabou morrendo no dia 7, e uma das vítimas que ocorrera em uma festa municipal. A PCGO constatou que as demais vítimas não eram alvo dos executores, e que provavelmente morreram por estarem na residência no momento da execução.

Os investigadores apuraram que o principal investigado, após a chacina, determinou a execução de outras pessoas, com o intuito de eliminar testemunhas. Foi verificado que mais duas pessoas tiveram participação nos crimes e foram presas nessa operação.


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