O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, afirmou ao Diário de Goiás que a Polícia Civil esteve em sua casa pela manhã e levou 2 computadores pertencentes aos filhos dele e que estavam estragados. Ele informou que não estava em casa porque tem o hábito de dormir na casa da mãe em alguns dias da semana. Gustavo ainda não teve acesso ao conteúdo da investigação e por isso viu com “estranheza” o fato de que não foi chamado em nenhum momento pela polícia para qualquer esclarecimento anterior.
Segundo o ex-prefeito, trata-se de uma investigação sobre a construção da sede da Câmara de Aparecida de Goiânia num processo de 2018 quando ele já era prefeito da cidade. O atual prefeito Vilmar Mariano era o presidente do legislativo do município.
Gustavo Mendanha estranhou o fato de que não ordenou a despesa, não fez licitação e também não teve qualquer procedimento em relação a este processo enquanto era prefeito. Ele argumentou que a única obrigação era repassar o duodécimo para o legislativo de Aparecida.
Mendanha espera ter acesso aos autos e acredita tratar-se de um erro processual visto que ele não era integrante da Câmara de Aparecida. Demonstrando indignação e revolta com a repercussão sobre o fato e os danos que isso pode causar, ele busca acesso imediato aos autos para que possa apresentar sua versão de forma mais precisa.
Se for o caso de um erro na investigação ou um erro processual, Mendanha já planeja um pedido de retratação por causa do impacto que tal operação causa junto a opinião pública.
A polícia civil informou que a Delegacia de Combate à Corrupção cumpre, hoje, 15 mandados de busca e apreensão em Aparecida de Goiânia e Goiânia, mas não informou quais os nomes até meio dia desta quinta, 18. A corporação informou que foram bloqueados R$1.045.617,06 de investigados que, supostamente, estariam envolvidos em provável fraude na construção de “um legislativo goiano”.
Confira na íntegra o pronunciamento de Gustavo Mendanha (Reprodução/Instagram):
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