Os envolvidos e testemunhas do caso de um fiel que foi baleado dentro da igreja Congregação Cristã do Brasil, na noite desta quarta-feira (31), no setor Finsocial em Goiânia, vão ser ouvidos pela Polícia Civil. Conforme o jornal O Popular, a delegada Amanda Menuci, do 21º Distrito Policial, será a responsável pela a investigação. A suspeita é que a discussão teria começado por divergência política entre ambos.
Segundo a delegada a Polícia Militar de Goiás (PMGO), está colaborando com o trabalho de investigação, e o PM, autor do disparo, logo será intimado. Em nota, a PM informou que a partir do momento em que tomou conhecimento do caso, determinou a instauração de um procedimento administrativo disciplinar para apurar a motivação da briga.
Conforme explica a delegada, no momento ainda não é possível afirmar o que aconteceu, uma vez que as versões dos envolvidos são diferentes. Conforme consta no Registro de Atendimento Integrado (RAI), os indivíduos (Davi e Daniel), tentaram entrar em luta corporal com o PM, que para se desvencilhar de um deles, ele efetuou o disparo, atingindo a perna de Davi.
Portanto, o irmão da vítima, Daniel, contesta essa informação. Segundo ele o militar iniciou a briga dando socos nele e no irmão e em seguida, tentou efetuar disparos por várias vezes, porém, ele relata que a arma falhou nas tentativas.
Davi Augusto, de 40 anos, foi atingido na perna. Ele foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), passou por cirurgia e não corre risco de morte.
Agressões
As agressões que os irmãos receberam por parte do militar, se deu após a vítima conceder uma entrevista ao Diário de Goiás no último dia 24 de agosto. Em conversa com nossa equipe de reportagem, a vítima disse que o líder da igreja estava pressionando fiéis a votarem no presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na ocasião, Daniel relatou que sempre frequentou os corredores da igreja com muita tranquilidade e sem problemas com relacionamentos políticos. O próprio Estatuto da Religião define a mesma como uma organização “apolítica”.
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