Atualizada às 15h45
A Polícia Civil desencadeou hoje, 23, a Operação denominada R$ 2,80, voltada para o cumprimento de quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão. A operação prendeu jovens que, segundo a Polícia, são os principais líderes do movimento estudantil, batizado de Movimento Estudantil Popular Revolucionário. Eles são acusados de pregar a desordem, em Goiânia, incitando a população para destruir ônibus coletivos.
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A Operação foi comandada pelo Delegado Alexandre Lourenço, da Delegacia Estadual de Repressão a Ações criminosas Organizadas (DRACO). Segundo ele, novas prisões e autuações ocorrerão nos próximos dias. O delegado não quis divulgar o nome dos detidos, mas informou que eles tem entre 18 e 20 anos.
“Essa é uma parte de uma operação que já vem sendo desenvolvida, voltada a apuração dos danos cometidos contra o transporte coletivo. A polícia identificou um dos focos de violência que se materializam nas mãos desse grupo”, argumentou.
Ainda de acordo com Alexandre Lourenço, há várias provas e materiais apreendidos com os estudantes para serem juntados aos autos do processo. “A Polícia Civil não está se insurgindo contra nenhum movimento, seja ele qual for. A polícia entrou nas investigações para apurar o dano ao patrimônio e ao risco a vida que isso representou”, disse.
Os jovens podem ser processados por incitação ao crime, violência física, dano ao patrimônio e associação criminosa. A prisão temporária dura 10 dias e pode ser convertida em preventiva.
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