22 de novembro de 2024
Política • atualizado em 12/02/2020 às 23:41

PMDB, PSDB e PT elegem maior número de governadores; veja mapa

O mapa é da Agência Brasil

A disputa eleitoral deste ano, em primeiro e em segundo turno, consolidou mais uma vez o poderio do PMDB nos estados e também na Câmara dos Deputados. O partido elegeu o maior número de governadores – sete, entre eles os do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul e 66 deputados federais, a segunda maior bancada na Câmara. O PT, que elegeu o maior número de deputados federais – 70 – conquistou o governo de cinco estados, entre eles, os de Minas Gerais e da Bahia – grandes colégios eleitorais.

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O PSDB, maior partido de oposição ao governo, conquistou a terceira maior bancada da Câmara com 54 deputados e elegeu cinco governadores, entre eles os de São Paulo – maior colégio eleitoral do país – e do Paraná, outro importante colégio eleitoral. O PSB, que ficou na oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff, elegeu três governadores e 34 deputados federais.

O PSD, que apoiou a reeleição de Dilma, elegeu a quarta maior bancada da Câmara com 37 deputados e conquistou a chefia de dois governos estaduais. O PDT, que também integra a base de apoio do governo federal, elegeu dois governadores e 19 deputados federais.

O PCdoB elegeu o governador do Maranhão, Flávio Dino, e dez deputados federais. O PROS elegeu o governador do Amazonas, José Melo, e 11 deputados. Já o PP, que elegeu a única governadora do país, Suely Campos, de Roraima, fez a quinta maior bancada da Câmara com 36 deputados.

Neste domingo, dos nove senadores que disputaram a eleição, a maioria retornará ao Senado, por ter perdido a eleição. Apenas dois senadores – Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Francisco Dornelles (PP-RJ) se elegeram no segundo turno: Rollemberg, governador do DF e Dornelles, vice-governador do Rio de Janeiro.

Perderam a disputa e continuam no Senado por mais quatro anos os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que disputaram a Presidência e a Vice-Presidência da República. Perderam a disputa pelos governos dos seus estados: Delcídio Amaral (PT-MS), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Eduardo Braga (PMDB-AM), Eunicio Oliveira (PMDB-CE) e Marcelo Crivella (PRB-RJ).

A se manter a base de apoio ao governo federal na Câmara dos Deputados, composta dos partidos que integraram a coligação que reelegeu a presidenta, o governo de Dilma terá uma base de apoio folgada na Câmara. Dos 513 deputados, o governo terá, considerando por partidos, mais de 320 deputados na base governista.

Da Agência Brasil.

 


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