Peemedebistas de Goiás pretendem pedir a Michel Temer que caso assuma a presidência da República não privatize a Celg. A intenção é de articular com lideranças que fazem oposição ao governo do Estado para que a estatal administrada pela Eletrobrás não seja vendida a iniciativa privada.
De acordo com o deputado estadual Adib Elias (PMDB), esta será uma das prioridades a serem tratadas com Michel Temer. Os peemedebistas goianos tentam viabilizar reunião com o vice-presidente da República para a próxima semana.
“Vamos fazer um trabalho com o Senador Ronaldo Caiado, nossos deputados federais e estaduais para que Michel Temer não privatize a Celg, não vendendo, capitalizando, dando mais uma oportunidade para que ela seja esta grande empresa que sempre sonhamos. É o assunto primordial, não estamos atrás de participação no governo, qualquer reunião o tema principal é a não venda da Celg.
O deputado estadual Ernesto Roller também do PMDB, afirma que a privatização da Celg pode trazer prejuízos para os goianos.
“Não mudamos de opinião. Permanecemos com a mesma opinião. O que será feito, ainda é cedo para dizer. Não é uma posição que diz respeito a um governo, mas qual a função que a companhia energética tem para a população de Goiás e o prejuízo a ser causado com essa venda”, afirmou.
De acordo com reportagem publicada no Jornal do Brasil, o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, confirmou que deverá assumir a direção-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Ele destacou que embora ainda não esteja definida a data, o edital de privatização da Companhia Energética de Goiás (Celg) vai sair este ano. Explicou que a demora se deve a questões processuais e não políticas: “Vai acontecer, porque está estabelecido que ela é a primeira empresa das distribuidoras do grupo Eletrobrás que vai ser privatizada”, declarou.
Procurada, a governadoria por meio da Assessoria de Imprensa informou que a decisão de privatização é do Governo Federal, já que a União tem a maior parte das ações e é a Eletrobrás é quem administra. De acordo com a assessoria o Estado continuara a defender a privatização, por entender que recursos poderão ser utilizados em investimentos a serem revertidos em benefício para a população.
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