A Polícia Militar reforçará a segurança nas cidades do interior de Goiás além de fazer a ronda ostensiva cotidiana e vigilância das urnas eletrônicas, nestas eleições que serão realizadas no próximo domingo (5).
De acordo com o comandante do Comando Tecnológico de Informação (CTI) da PM, coronel Juverson Augusto de Oliveira, a partir da Operação Eleições 2014 todos os outros Comandos e Companhias Especializadas de Goiás ficarão sob aviso caso haja necessidade de atuação.
“O cenário destas eleições é bastante positivo, já que hoje temos o efetivo de 3.500 homens a mais que nas eleições de 2012. Vamos deixar os Comandos Especializados, o efetivo administrativo, os grupamentos especializados, como Rotam, Cavalaria, Choque, e as Companhias Especializadas espalhadas em todo o Estado, de prontidão em suas respectivas unidades”, explica.
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Em entrevista à Rádio CBN Goiânia, nesta quarta-feira (1º), o coronel também diz que serão enviados mais 1.200 policiais militares para reforçar as regionais do Estado. “Parte do efetivo irá nesta sexta-feira à noite e o grosso do efetivo irá sábado de manhã”, afirma.
Segundo o comandante, foi realizado um planejamento para que a PM não seja prejudicada e os policiais possam fazer a ronda ostensiva cotidiana normalmente. “Todas as viaturas estarão nas ruas, além do efetivo que estará de folga e que foi todo convocado para trabalhar durante a eleição”, fala.
O reforço para vigilância das urnas eletrônicas serão feito a partir das 18h do próximo sábado (4), que antecede o dia das eleições, até às 18h de domingo (5), após encerramento das votações.
Juverson Augusto comenta que as campanhas eleitorais deste ano foram tranquilas, talvez, devido ao fato de os candidatos não terem grande contato com a população. “Não houve maiores incidentes e acreditamos que tudo vai transcorrer dentro da normalidade. Estamos prevendo uma eleição bastante tranquila por parte da PM”.
No entanto, o coronel avisa que os eleitores mais desavisados que arriscarem a cometer crime eleitoral podem, sim, serem presos. “A PM estará vigilante, vai fazer a detenção e levar para as autoridades competentes”, finaliza. Se houver necessidade, só serão presos os eleitores em caso de flagrante delito.
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