A Polícia Militar impediu a ação de uma quadrilha suspeita de planejar crimes do novo cangaço em Nova Crixás, no norte do estado. De acordo com a investigação, o grupo mirava uma agência bancária na cidade.
Eles estavam reunidos em Araçu, que fica a 70 km de Goiânia. São oito suspeitos envolvidos, que carregavam dez armas de fogo, duas emulsões explosivas e três rádios comunicadores. O trabalho para chegar à quadrilha veio a partir das equipes de inteligência. O grupo, segundo a PM, é oriundo de São Paulo.
Eles estavam na propriedade rural há semanas planejando o crime, de acordo com a polícia. Uma força-tarefa com mais de 20 policiais foi montada para desarticular a quadrilha.
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Durante a operação, os suspeitos atiraram contra os policiais, foram atingidos e morreram a caminho do Pronto Socorro de Araçu. “Verificamos os pertences dos indivíduos e identificamos que um deles teve um atendimento médico em Nova Crixás, o que nos leva a crer que, provavelmente, já tinham feito um levantamento na cidade e poderiam agir naquele local a qualquer momento”, informou o comandante de Operações de Cerrado da PMGO, Coronel Marcelo Granja.
O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, destacou a importância do trabalho de inteligência, integração e integridade. “Estes três eixos garantem resultados cada vez melhores na repressão ao crime”, disse. “Com muita técnica e inteligência, conseguimos desvendar os crimes já cometidos e evitar que outras ocorrências sejam registradas”, completou.
Ao todo, foram apreendidas três espingardas, cinco pistolas, dois revólveres, diversas munições, rádios comunicadores, emulsões encartuchadas e celulares. “Os explosivos, que não podem ser transportados, foram detonados no local pelo Batalhão de Operações Especiais”, explicou o subcomandante geral da Polícia Militar. “Nós já temos muitas informações, incluindo sobre a qualificação dos indivíduos e os antecedentes deles”, completou. O caso será apurado pelo Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Trindade.
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