Durante caminhada na tarde deste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo, o candidato a deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), e um adolescente de 15 anos do Movimento Brasil Livre (MBL), discutiram. A Polícia Militar de São Paulo tentou prender o político, mas a ação foi interrompida por apoiadores do partido.
Imagens mostram o momento em que o adolescente faz a seguinte pergunta para Boulos: “Você que defende a democracia, porque defende democracias como Cuba?”. O político, porém, não responde a provocação.
Em seguida, uma pessoa da equipe do candidato pede para o militante sair dali e a câmera do celular do adolescente, que estava filmando, é tapada e o menino grita: “o que é isso?”. A equipe do candidato alegou que outra pessoa desconhecida teria dado um tapa no telefone do adolescente.
O adolescente relatou à PM que teve o celular puxado por Guilherme Boulos e levou vários socos no rosto. Ele também acusou o candidato de estimular que os apoiadores também o agredissem. O caso foi registrado pelo pai do jovem como lesão corporal, no 4º Distrito Policial (DP), na Consolação. A investigação, no entanto, será conduzida pelo 79º DP, no Jardins.
Testemunhas
Duas versões diferentes foram apresentadas sobre o caso. Uma testemunha disse que viu o candidato dando um tapa no celular do adolescente. Já o outra testemunha disse que Boulos tentou tirar o aparelho das mãos do adolescente, e a população começou a agredi-lo.
Através das redes sociais, Boulos disse que “mandaram um rapaz, militante deles [MBL], menor de idade botar o celular, provocando, na minha cara. Gerou um empurra-empurra com a turma que tava acompanhando a gente e, não contente, foram procurar uma base da polícia militar que tava lá dizendo que eu tinha agredido o rapaz”.
Ainda de acordo com o candadito os policiais tentaram levá-lo à força para a delegacia, mas foram impedidos por integrantes da militância do Psol.
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