O diretor e outros dois policiais militares do Colégio da Polícia Militar João Augusto Perillo, na Cidade de Goiás, foram afastados pelo Comando-Geral da corporação.
A decisão veio após uma denúncia de que, na última sexta-feira (18), alunos haviam sido submetidos a revistas íntimas, nus, em banheiros da escola. Uma nota divulgada pelo Comando diz que foi determinada a instauração de procedimento administrativo para apurar os fatos relatos pelos alunos.
A denúncia partiu de pais de alunos ao Conselho Tutelar da Cidade de Goiás. A “busca pessoal” teria acontecido por uma suspeita de que cinco estudantes teriam levado drogas para a escola na quinta-feira (10). O grupo seria de outra turma de 9º ano, do turno matutino, mas a suspeita de que mais adolescentes estariam com entorpecentes teria levado a instituição à busca, que teria afetado todos os integrantes da classe.
Nesta segunda-feira (21), o Conselho Tutelar disse que iria repassar a denúncia ao Ministério Público de Goiás. O promotor Edivar Muniz, da 1ª Promotoria de Justiça da Cidade de Goiás, relatou que tomou conhecimento do caso por meio dos pais dos alunos. Imediatamente, segundo ele, foi instaurado procedimento para apurar os fatos. Até a manhã desta terça-feira (22), o promotor ainda não havia recebido relatório do Conselho Tutelar.
Por meio de nota, o Governo do Estado de Goiás ressaltou que determinou “a imediata instauração de procedimento administrativo, objetivando apurar os fatos relatados pelos alunos submetidos à busca pessoal”. A Superintendência Escolar, ligada à Secretaria de Educação, também está acompanhando o caso.
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