12 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:44

Plano para desafogar urgências pediátricas está pronto, informa Secretaria Municipal de Saúde

A partir dos questionamentos do Hospital Materno Infantil (HMI) e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) em relação à lotação do hospital por suposta falta de médicos pediatras nas unidades de saúde do município, os diretores da Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) realizaram uma reunião na manhã desta quarta-feira (25) para finalizar o plano de força-tarefa pediátrica, que será apresentado nesta quinta-feira (26) ao promotor de Justiça Érico de Pina.

De acordo com o diretor de Atenção à Saúde, Sandro Rodrigues, o objetivo do plano é reduzir a sobrecarga de atendimentos que não são de urgência dos Cais, Ciams e hospitais da capital, como o HMI, que têm perfil de alta complexidade.

Para Sandro, o problema não é a quantidade de atendimento realizado pelas unidades de saúde municipais. “Somente em janeiro e fevereiro deste ano já realizamos 53.588 atendimentos a crianças na rede municipal, em caráter de urgência ou ambulatorial”, afirma.

Médicos

O diretor ainda informa que o déficit de médicos que Goiânia enfrentou no ano passado não acontece este ano e que o município está conseguindo contratar e formar escalas de pediatria que cobrem 90% da demanda. Aos interessados em suprir a demanda de 10% que ainda falta, a SMS está contratando.

Segundo a Secretaria, hoje 168 médicos pediatras fazem o atendimento na rede municipal. Destes, 98 estão distribuídos nas 18 unidades de urgência e emergência, como, Cais, Ciams, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e maternidades. Os outros profissionais atuam nas 85 unidades de atenção primária e por meio da Estratégia Saúde da Família.

Saúde da Família

Os pais que procuram atendimento nas unidades de urgência e emergência para casos de baixa complexidade, como tosse, diarreia ou amigdalite, devem procurar as unidades de atenção primária à saúde, como os Centros de Saúde e Centros de Saúde da Família. Apenas os casos de crianças mais graves, como crises de asma, convulsão ou traumatismo craniano, devem ser atendidos nos Cais e Ciams.

Os pais devem procurar as unidades básicas de saúde e ter o primeiro atendimento, onde até 90% dos problemas de saúde podem ser resolvidos”, completa.

Outras propostas

A SMS também cobra que outros municípios também apresentem um plano para desafogar as unidades de Goiânia, uma vez que é grande a migração de pacientes do interior do Estado que procuram atendimento na capital.

O próprio Ministério Público confirma o dado de que cerca de 30% desses atendimentos são de crianças do interior de Goiás, cujos pais se deslocam em busca de médicos pediatras”.


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