22 de novembro de 2024
Goiânia

Plano Diretor pode ser modificado mas sem desconfiguração do texto, opina secretário

Iris e vereadores na formalização da entrega do no Plano Diretor (foto Paulo José)
Iris e vereadores na formalização da entrega do no Plano Diretor (foto Paulo José)

O projeto do Novo Plano Diretor de Goiânia começou a ser tramitado na Câmara de Vereadores do município. Agora, as comissões serão formadas para o debate acerca do projeto. Se for aprovado, documento que contém conjunto de regras que definem o ordenamento urbano para os próximos 10 anos. No Mutirão da Prefeitura deste sábado (24/08) o secretário de planejamento do município, Henrique Alves mencionou que é importante que os vereadores participem dando sugestões e até alterando “para melhor” em alguns pontos, mas ressaltou: “Que essas modificações não desconfigurem o texto do plano, porque isso seria ruim para a cidade”.

Para ele, os vereadores tem competência legítima para fazerem alterações e contribuírem com as melhorias necessárias no debate em torno do Plano Diretor. “Eu sou otimista no sentido de acreditar que o plano possa ser melhorado ainda mais”, pontua destacando que o projeto foi “bem feito tecnicamente”. No entanto, ele faz uma ressalva: “Agora, que essas modificações não desconfigurem o texto do plano, porque isso seria ruim para a cidade”, explica.

Ele espera que os debates fluam e sejam positivos para que até o final do ano, o Plano esteja aprovado. “Então, o município vai trabalhar no sentido de esclarecer aquilo que está presente, justificar com base em todos os relatórios técnicos que foram produzidos para que a gente consiga até o final do ano ter o plano aprovado.”

O projeto de planejamento de Goiânia foi elaborado por técnicos da prefeitura com contribuições da comunidade e agora será apreciado pelos vereadores. Com a leitura do projeto na Câmara, ele passa a ser efetivamente debatido pelos parlamentares. “A secretaria vai acompanhar de forma a trabalhar em parceria com a Câmara Municipal estando presente em todas as Audiências e reuniões que forem marcadas pela CCJ e outras comissões. Além disso, estar pronta para esclarecimento de qualquer dúvida, prestar assessoramento quando necessário à Câmara.”

Alves destaca que é importante que o texto seja aprovado “o quanto antes para que Goiânia possa efetivamente experimentar aquelas boas novidades”. Quais seriam? “A criação dos pólos industriais econômicos pela primeira vez em Goiânia, incentivos fiscais em várias áreas da cidade, projeto e programa de revitalização do Centro e de Campinas que também está presente no Plano Diretor são apenas alguns dos itens que estão no texto da lei mas que precisamos da aprovação para regulamentar e aplicar a partir do próximo ano”, destaca.

Henrique destaca que serão criados dois pólos econômicos e industriais em locais aonde o desenvolvimento econômico é baixo. Ele explica que foram feitos estudos para definir essas regiões. “O plano prevê a criação de dois pólos de desenvolvimento econômico e industrial. Não necessariamente apenas industriais, nas regiões mais periféricas da cidade, onde nós identificamos que nós possuímos o IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] mais baixo da cidade. Região na saída de Trindade para Trindade do Cerrado e Vera Cruz e na região Leste que é aquela região da saída para Bonfinópolis e Senador Canedo. Então, são duas regiões que optamos por destinar áreas com essa finalidade para que por meio de incentivos fiscais tenhamos condição de atrair empresas”, explica que tudo estará em conformidade com as devidas leis ambientais.

O objetivo do plano diretor, segundo Alves, é fomentar o comércio e a indústria na cidade. Para ele é importante a criação de áreas industriais e “também de arranjos produtivos locais em diversas áreas da cidade no sentido de potencializarmos atividades que já existem e nos pólos criar novas centralidades econômicas que é uma grande necessidade, principalmente nas regiões mais afastadas do centro da cidade”, ressaltou.


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