14 de outubro de 2024
Brasil

Plano de imunização contra covid-19 está praticamente pronto, diz Bolsonaro

Aprovação de Bolsonaro repete maior índice. (Foto: Alan Santos/PR)
Aprovação de Bolsonaro repete maior índice. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (26), durante sua live semanal nas redes sociais, que um plano nacional de imunização contra a covid-19 está praticamente pronto e que o governo federal vai adquirir uma vacina tão longo ela seja autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

“Uma vez certificado pela Anvisa, qualquer medicamento e qualquer vacina, da nossa parte, imediatamente nós providenciamos a compra. E um programa, um plano nacional de imunização está praticamente pronto na Saúde pra gente vacinar quem quer”, disse.

O Ministério da Saúde tem acordo para a compra de doses de uma potencial vacina produzida pela farmacêutica britânica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, incluindo um pacto de transferência de tecnologia e produção local do imunizante pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O governo federal mantém contato com outros laboratórios estrangeiros que desenvolvem doses contra a covid-19 e que, se aprovadas, também poderão ser adquiridas para imunização geral da população. Nesta quarta-feira (25), a farmacêutica Pfizer informou que deu início ao processo de pedido de registro junto à Anvisa.

Outra vacina em teste no Brasil que tem acordo para compra, mas somente pelo governo do estado de São Paulo até o momento, é a CoronaVac. A vacina da chinesa Sinovac é mais um tema de disputa entre o governador paulista, João Doria, e Bolsonaro.

Bolsonaro diz que não tomará vacina

O presidente também destacou que o imunizante será gratuito e o governo federal não obrigará que as pessoas se vacinem. “Se for certificado pela Anvisa, o governo federal vai comprar esse material e colocar à disposição da população de forma gratuita e voluntária”, disse.

Bolsonaro afirmou ainda que ele não se vacinará. “Eu digo para vocês, eu não vou tomar, é um direito meu”, declarou.


Leia mais sobre: / / Brasil / Destaque 2 / Política