15 de novembro de 2024
'Terceiro turno'

PL não entrega relatório do primeiro turno e insiste em contestar resultado das eleições

PL insiste num tapetão jurídico para mudar resultado das eleições
Valdemar da Costa Neto, em nova coletiva a imprensa nesta quarta-feira (23)
Valdemar da Costa Neto, em nova coletiva a imprensa nesta quarta-feira (23)

O Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro (PL) não entregou o relatório de auditoria feito por uma empresa privada com relação ao resultado do primeiro turno das eleições, como havia sido solicitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ontem (22/11). Em nova coletiva à imprensa nesta quarta-feira (23/11), o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto voltou a contestar o resultado e disse que entregará o documento sobre o 1º turno em outra oportunidade.

Advogado da legenda, Marcelo Bessa explicou que o foco neste momento é a apuração do segundo turno das eleições. Um primeiro turno pode ser checado em outro momento.  “Nós pedimos que neste primeiro momento fosse feita a verificação extraordinária no segundo turno das eleições”, disse durante coletiva com a imprensa. “Constatado, que esses erros existem e não há mais contestação de especialistas”, pontuou. 

Bessa foi categórico ao destacar que os erros em relação a urna eletrônica são latentes. “Esses erros existem, o que se contesta são as consequências desse erro no log se eles podem potencializar ou impedir a certificação do resultado das urnas. Volto a repetir: nossa assessoria técnica hoje ratificou que isso impede a certificação extraída dessas urnas. Nós pedimos que caso o Tribunal constante isso, se estenda ao primeiro turno.”

Valdemar voltou a investir no golpe de que as urnas eletrônicas estão maculando o resultado das eleições. “Não pode haver dúvida sobre o voto. Ele tem que ser seguro. Por isso, nós fizemos esse levantamento. Se isso for uma mancha na nossa democracia, nós temos que resolver isso agora. O problema é muito sério”, destacou. 

Costa ainda diz que o TSE deve promover uma solução em relação a isso. “Numa democracia temos os poderes executivo, legislativo e judiciário e temos que viver bem e ter uma relação próxima entre si. O que não podemos ter é ficar com o fantasma. Como podemos viver com o fantasma da eleição de 2022? Temos de solucionar isso”, pontuou.


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