Com barreiras sanitárias e proibição do funcionamento de estabelecimentos ligados ao setor do turismo há quase 60 dias, Pirenópolis pode iniciar uma reabertura gradual de cachoeiras, hotéis, pousadas, bares e restaurantes a partir do mês de julho. O prazo, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), depende da evolução da epidemia de Covid-19 no Brasil.
A previsão é do secretário de Saúde, Junio Capela. Segundo ele, os setores gastronômico, hoteleiro e de cachoeiras já apresentaram protocolos de segurança sanitária, que são avaliados por um comitê de crise municipal, formado por especialistas.
“Tudo depende do mês de maio. Alguns já estão vendendo estadia para o mês de junho. Isso vai depender de como vai estar em Brasília, no país. Se passarmos esse pico e começarmos a cair em junho e estabilizarmos, creio que conseguimos abrir em julho. Aos poucos, é claro”, ponderou o secretário.
O comitê de crise recebeu também um protocolo que tem sido distribuído a todos os destinos turísticos do país e começou a analisá-lo. O certo é que, independente de quando vier a reabertura de Pirenópolis, haverá medidas sanitárias rigorosas como precaução à disseminação do vírus.
“Teremos medidas de prevenção, distanciamento e com capacidade reduzida. No protocolo, está previsto que quem apresentar sintomas será barrado ou no portal da cidade ou nos estabelecimentos, que querem comprar equipamentos e testes”, cita Capela.
O turismo representa cerca de 50% da economia de Pirenópolis. Outra grande força motriz da cidade é a pedreira, que gira cerca de 30% da atividade econômica e foi reaberta em abril. No município, a maioria dos estabelecimentos, com exceção de bares, restaurantes e do setor turístico, incluindo cachoeiras, têm permissão para abrir. Não há nenhum caso de Covid-19 até então.
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