O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta segunda-feira (16) que a fosfoetanolamina sintética, utilizada no tratamento contra o câncer, só será distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e incluída na Relação Nacional de Medicamentos (Rename) se tiver sua eficácia comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O projeto de lei já foi aprovado pelo Senado, em 22 de março deste ano, e sancionado pela presidente Dilma Rousseff (PT) em abril, para garantir o acesso por pacientes com câncer e o direito de utilizar a substância, conhecida como pílula do câncer, mesmo sem registro e regulamentação da Anvisa.
“A Agência Nacional de Vigilância Sanitária está fazendo os estudos. Pedi agilidade à Anvisa não só nesse caso, mas em vários outros nos quais precisamos rapidamente aprovar medicamentos novos e princípios ativos. A Anvisa nos garantir mais agilidade, com segurança e proteção ao consumidor”, disse.
De acordo com o secretário de Saúde de São Paulo, David Uip, o governo estadual irá encapsulará rapidamente a fosfotetanolamina, assim que o laboratório responsável pela produção, entregar o material.
“É a primeira pesquisa que há e daqui a pouquíssimo tempo teremos os resultados definitivos”, disse. A expectativa é de que em até seis meses já apresentem resultados.
Com informações da Agência Brasil
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