19 de novembro de 2024
Cidades

Pico projetado da Covid-19 em Goiás é entre 22 e 27 de julho, diz secretário de Saúde

Secretário diz que pico está próximo. (Foto: Altair Tavares)
Secretário diz que pico está próximo. (Foto: Altair Tavares)

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) projeta que o pico de contaminação pela Covid-19 e consequente pressão sobre o sistema de saúde goiano será entre os dias 22 e 27 de julho. De acordo com o secretário Ismael Alexandrino, Goiás já está no período mais crítico da epidemia e o cenário mais sombrio se avizinha.

À Rádio Bandeirantes Goiânia, Alexandrino citou dados que mostram que o sistema já é pressionado e reiterou a previsão do pico da epidemia.

“Acredito que estejamos vivendo os 30 dias mais críticos de pressão no sistema de saúde público e privado. O pico projetado está entre os dias 22 e 27 de julho. Esta semana será a mais crítica, mas já estamos vivendo a prévia disso. Nossas unidades privadas, segundo informou a Ahpaceg na sexta-feira, estavam com 100% dos leitos ocupados. Felizmente conseguimos ampliar bastante nossa capacidade, se não já havia colapsado”, destacou.

Na última ação para tentar reduzir a contaminação, o governador Ronaldo Caiado editou um decreto e pediu a prefeitos que o seguissem. A nova norma estabelece o isolamento intermitente de 14×14 dias. Apesar da medida, o isolamento cresceu, em média, apenas 0,8%, conforme dados da InLoco. Para Alexandrino, a baixa adesão dos municípios fez com que o estado permanecesse abaixo dos 40% de isolamento, longe dos 50%-55% almejados.

“Qualquer avanço, do ponto de vista de distanciamento social, é válido. Do ponto de vista prático, o isolamento do estado subiu muito pouco. Isso se deve porque a grande maioria dos municípios não aderiu. A gente respeita, mas do ponto de vista da saúde trabalhamos com o que temos em mão”, afirmou. “O isolamento é uma grande arma, mas ela sozinha também não resolve. Vai somar com leitos, hábitos de higiene. É um somatório de ações da gestão e das pessoas que nos farão passar com danos menores que outros estados e países”, completou.


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