A Olimpíada Rio 2016 foi um sucesso absoluto do ponto de vista esportivo, da organização e da participação da população – sempre cordial, amável e encantadora com todos que aqui estiveram para assistir os jogos, afirmou hoje (21) o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. O ministro destacou o fato de que esta foi a melhor participação brasileira da história olímpica, com um total de 19 medalhas.
A avaliação de Picciani foi feita no Rio Média Center (RMC), durante balanço da participação dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos do Rio, considerados por ele a melhor atuação brasileira na história das olimpíadas. E por sua participação, “cordial e amável, a população também merece ouro”, disse.
O Brasil teve sua melhor participação de todos os tempos em uma Olimpíada. Tivemos a maior delegação de todos os tempos, com 465 atletas, contra 259 em Londres e 277 em Pequim, em 2012 e 2008, respectivamente. Agora, neste último dia de competições, podemos dizer que o Brasil teve no Rio seu melhor desempenho numa Olimpíada, que começou pelo número recorde de nossa delegação, além de saírmos do 23º lugar em Pequim para o 13º no Rio”.
Além da evolução registrada pelo país em todos as modalidades, Picciani ressaltou o fato de que o país saiu de um total de 36 finais disputadas em Londres para 50 finais no Rio.
“Foram 11 medalhas inéditas, das quais duas coletivas [vela e canoagem, ouro e prata]. O Brasil nunca subiu tantas vezes no alto do pódio como na Rio 2016, com os seis primeiros lugares”, acrescentou, instantes antes do Brasil ganhar a sua sétima medalha de ouro com o vôlei de quadra masculino, que venceu a Itália por três setes a zero.
Picciani informou que o governo brasileiro acreditou e disse acreditar no esporte como poder de transformação de um povo, em particular os jovens, que, a partir de agora, terão muito mais motivação para aderir às competições esportivas.
“O Ministério do Esporte cumpriu sua missão de apoiar o esporte de alto rendimento, mostrando o quanto o governo federal acredita no poder transformador do esporte.” O ministro lembrou alguns programas do governo federal, entre eles o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio.
Sobre o fato de o país não ter atingido a almejada décima colocação na Rio 2016, o Leonardo Picciani afirmou que essa era uma meta estipulada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), mas não pelo governo federal.
“A meta não era nossa [do governo federal], mas ficamos muito perto, seja pelo número de medalhas, seja pelo número das que foram de ouro. Sem falar no recordo obtido no salto com vara [Thiago Braz, ouro e recorde no salto], um feito que não acontecia desde Joaquim Cruz [meio-fundista campeão olímpico dos 800 metros em Los Angeles, em 1984, medalha de prata na mesma prova na Olimpíada de Seul, em 1988, e por duas vezes campeão Pan-Americano, em Indianápolis e Mar del Plata].
O ministro Picciani garantiu que o governo federal continuará mantendo os programas Bolsa Atleta e Bolsa Pódio é até aperfeiçoa-los, como forma de chegar ao Japão em 2020 com capacidade de desempenhar um papel ainda melhor, superando a Rio 2016.
“O país registrou uma curva de crescimento extraordinária no Rio e queremos melhorá-la para avançar em 2020. Nesse sentido, manteremos e aperfeiçoaremos os programas já em implementação pelo governo.”
Sobre melhorar os investimentos na preparação dos atletas, Picciani disse que essa é a intenção do governo, “mas precisamos que a economia cresça para que se possa investir mais no esporte. Mas os sinais da economia já são mais favoráveis e o Brasil já dá sinais de recuperação”, concluiu.
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