O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiânia atingiu R$ 75,8 bilhões em 2023, resultado que indica uma participação de 22,5% em relação ao PIB goiano e de 0,7% perante o PIB nacional. Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19), Goiânia a representatividade da capital cresceu 1,7 ponto percentual (p.p.) no estado em comparação com 2022 (R$ 66,3 bilhões.
O resultado aponta que Goiânia subiu três posições no ranking de maiores quantias do PIB brasileiro, passando da 18ª colocação para 15ª, embora tenha se mantido estável.
Entre os 25 municípios com PIB’s mais elevados do Brasil em 2023, onze são capitais, sendo as três primeiros: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Juntos, os 25 acumulam participação de 16,9% em relação ao resultado nacional, 0,4 p.p. acima da obtida em 2022.
Participação no PIB do Centro-Oeste volta a crescer após 3 anos de queda
Em termos de participação em relação ao PIB da região Centro-Oeste, Goiânia manteve a segunda colocação em 2023, com representatividade de 6,5%. O percentual foi o maior desde 2020 (6,6%) e correspondeu ao primeiro aumento após três anos de queda.
Em 2022, com 6,2%, a capital havia assinalado o menor resultado da série histórica iniciada em 2002. Com 31,5%, Brasília permanece com larga vantagem em primeiro lugar no ranking da Grande Região.
Quanto à participação perante o PIB do estado, Goiânia também registrou avanço. Em 2023, a parcela do município em relação à quantia total de Goiás foi de 22,5% – 1,7 p.p. acima de 2022 (20,8%).
Melhor resultado em quatro anos
Tal como observado na análise regional, esse foi o maior valor desde 2020 (23,1%) e o primeiro crescimento em quatro anos. Ainda assim, os números da capital são bastante inferiores aos recordes apresentados em 2006, com participações de 9,0% no Centro-Oeste e de 29,7% no estado.
Goiás perde dois municípios no ranking dos 25 maiores PIB’s do Centro-Oeste
Em 2023, havia oito municípios goianos entre os 25 maiores PIB’s do Centro-Oeste. Além de Goiânia, na segunda colocação, destacaram-se ainda Rio Verde (5º), Aparecida de Goiânia (6º), Anápolis (7º), Catalão (14º), Jataí (15º), Itumbiara (20º) e Luziânia (22º).
Com onze representantes, Mato Grosso foi o estado com maior presença na lista. Em 2022, porém, ele aparecia empatado com Goiás, ambos com dez municípios. No levantamento mais recente, Senador Canedo e Cristalina, que ocupavam a 23ª e a 25ª posições, caíram para a 28ª e 26ª, respectivamente. Em seus lugares, apareceram Ponta Porã (23º) e Diamantino (25º).
Entre os 15 maiores PIB’s de Goiás, Aparecida de Goiânia, Cristalina e Trindade sobem no ranking
Em 2023, considerando-se os 15 municípios com PIB’s mais elevados em Goiás, três deles subiram de posição em relação ao ano anterior: Aparecida de Goiânia, do 4º para o 3º lugar; Cristalina, do 10º para o 9º; e Trindade, do 15º para o 14º. Em contrapartida, caíram no ranking os seguintes: Anápolis, Senador Canedo e Valparaíso de Goiás.
Ampliando-se a análise para 25 municípios, percebe-se a entrada de São Simão, Itaberaí e Palmeiras de Goiás na lista referente a 2023. Por outro lado, Barro Alto, Paraúna e Santa Helena de Goiás, que antes ocupavam as 23ª, 24ª e 25ª colocações, desceram para as 35ª, 34ª e 28ª, respectivamente.
Perolândia tem o maior PIB per capita de Goiás e Anhanguera o menor
Em 2023, Perolândia registrou PIB per capita de R$ 266,8 mil, o maior de Goiás e o vigésimo oitavo maior do país. No ranking do estado, Davinópolis (R$ 261,0 mil) e Chapadão do Céu (R$ 193,2 mil) apareceram em seguida, repetindo as três primeiras colocações de 2022. Os municípios de Paraúna (R$ 171,2 mil) e Barro Alto (R$ 162,6 mil) completam a lista dos goianos que figuraram entre os cem maiores PIB’s per capita do Brasil.
Nacionalmente, destacaram-se Saquarema (R$ 722,4 mil), São Francisco do Conde (R$ 684,3 mil) e Maricá (R$ 679,7 mil).
Em 2023, o município de Anhanguera, com a menor população do estado, registrou o menor PIB de Goiás (R$ 26,7 mil) e o terceiro menor do Brasil. Abaixo dele, no país, estiveram apenas Santo Antônio dos Milagres (R$ 25,3 mil), no Piauí, e Serra da Saudade (R$ 25,6 mil), em Minas Gerais.
O segundo menor valor assinalado entre as cidades goianas foi o de Cachoeira de Goiás (R$ 45,5 mil), mas, em âmbito nacional, ele foi apenas o 84º pior posicionado.
Os dados divulgados são apurados pelo IBGE em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus.
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