O Supremo Tribunal Federal recebeu informações da Procuradoria Geral da República de que há indícios suficientes de que as contas atribuídas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Suíça apresenta irregularidades.
O ministro do STF Teori Zavascki ainda analisa pedido de quebra do sigilo fiscal do deputado. A conclusão de que há indícios de crimes nas contas do presidente da Câmara consta do pedido de abertura de mais um inquérito contra Cunha no âmbito da Operação Lava Jato, aceito pelo Supremo.
Segundo a PGR, não há dúvidas sobre a titularidade das contas e da origem dos valores. A suspeita é que os valores são decorrentes de propina recebida por Cunha em um contrato da Petrobras para exploração de petróleo em Benin, na África.
O pedido de abertura de investigação foi baseado em informações prestadas pelo Ministério Público da Suíça, que identificou quatro contas atribuídas a Cunha naquele país. Para a PGR, além de Cunha, a mulher dele, Claudia Cruz, era uma das beneficiárias das contas, que movimentaram cerca de US$ 24 milhões.
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