A Polícia Federal no Rio de Janeiro divulgou fotos e vídeos das quase 300 peças de joias aprendidas no apartamento do ex-governador Sérgio Cabral, no Leblon, zona sul do Rio, durante a Operação Calicute, desencadeada na última quinta-feira (17). Também foram apreendidas peças na casa de outros membros do grupo investigado na operação. O objetivo da ação é investigar desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo do estado do Rio de Janeiro. O prejuízo estimado é superior a R$ 220 milhões.
Cabral foi preso e encaminhado ao presídio Bangu 8, no Complexo de Gericinó, depois de prestar depoimento à Polícia Federal. A mulher do ex-governador também foi conduzida à PF, de forma coercitiva, onde prestou depoimento e em seguida foi liberada.
Entre as peças catalogadas pela Polícia Federal estão anéis, relógios, colares e brincos, todos de alto luxo, adquiridas em joalherias de renome nacional e internacional. Peças cravejadas de ouro, brilhantes e colares de pérolas estão no lote das peças divulgadas pela PF. As joias estão sendo periciadas para identificar se são autênticas e o valor no mercado.
Outros presos
Na operação Calicute foram presos também: Wilson Carlos de Carvalho e Hudson Braga, ex-secretários de Cabral; Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, sócio de Cabral na empresa SCF Comunicação e Wagner João Garcia, ex-assessor de Cabral. Foi preso ainda Luiz Carlos Bezerra, assessor de orçamento do ex-presidente da Assembleia Legislativa Paulo Melo, além de José Orlando Rabelo, Luiz Paulo Reis e Paulo Fernando Magalhães Pinto
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