O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, admitiu nesta quarta (14) que houve falhas no planejamento da segurança durante o Carnaval, quando uma série de arrastões gerou pânico na zona sul da cidade.
“Não estávamos preparados. Houve uma falha nos dois primeiros dias e depois a gente reforçou aquele policiamento. Mas eu acho que houve um erro nosso”, disse Pezão, em entrevista ao RJTV, da Rede Globo.
Durante o carnaval, houve diversos ataques a turistas e moradores de Ipanema, na zona sul. No domingo (11), dois policiais foram baleados ao tentar impedir o roubo de um carro no Leblon.
Na terça (13), a Polícia Militar anunciou reforço no efetivo na região. Ainda assim, houve saque a um supermercado no Leblon. Os suspeitos fugiram.
“Não dimensionamos isso, mas eu acho que é sempre um aprimoramento”, continuou Pezão, ressaltando que o governo precisa olhar a segurança em todo o Estado.
No início do carnaval, havia reforço do efetivo na Rocinha, que viveu uma guerra no fim de 2017, e operações na Praça Seca, na zona oeste, confrontos entre bandidos resultaram na morte de uma adolescente de 15 anos.
Segundo a Secretaria de Segurança, o efetivo para o carnaval foi de 17 mil policiais, número 43% superior ao registrado no ano anterior. O carnaval terminou com três vítimas fatais na corporação.
O soldado André Luiz Xavier Barbosa, 33, foi atropelado enquanto fazia o patrulhamento no Jardim Botânico, na zona sul, e outros dois policiais – Fábio Miranda da Silva, 41, e Dejair Jardim do Nascimento, 29 – foram baleados em assaltos. (Folhapress)
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