12 de setembro de 2024
Imunização

Ministério da Saúde confirma: pessoas com comorbidades podem tomar vacina bivalente contra a covid-19

De acordo com a nota técnica, a inclusão foi feita por conta da disponibilidade de doses
Qualquer pessoa com idade entre 12 e 59 anos que tenha alguma das condições listadas pode receber a bivalente. (Foto: reprodução)
Qualquer pessoa com idade entre 12 e 59 anos que tenha alguma das condições listadas pode receber a bivalente. (Foto: reprodução)

Pessoas com comorbidades foram incluídas nos grupos considerados prioritários para receber a vacina bivalente contra a covid-19. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (31) pelo Ministério da Saúde. De acordo com a nota técnica, a inclusão foi feita por conta da disponibilidade de doses do imunizante e tem como base orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A lista de comorbidades inclui:

– diabetes mellitus

– pneumopatias crônicas graves

– hipertensão arterial resistente

– hipertensão arterial estágio 3

– hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo

– insuficiência cardíaca

– cor-pulmonal e hipertensão pulmonar

– cardiopatia hipertensiva

– síndromes coronarianas

– valvopatias

– miocardiopatias e pericardiopatias

– doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas

– arritmias cardíacas

– cardiopatia congênita no adulto

– próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados

– doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares

– doença renal crônica

– hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves

– obesidade mórbida

– síndrome de Down e outras síndromes genéticas

– doença hepática crônica

Qualquer pessoa com idade entre 12 e 59 anos que tenha alguma das condições listadas e que já tenha tomado os dois reforços contra a covid-19 pode receber a bivalente. Não é necessário comprovar a comorbidade.

“Ressalta-se que, para este grupo, não haverá exigência quanto à comprovação da situação de comorbidade, sendo suficiente para a vacinação a comorbidade autodeclarada”, informa nota do Ministério da Saúde.

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