Os dados foram coletados nos terminais de ônibus Bandeiras, Araguaia, Cruzeiro, Dergo, Garavelo, Goiânia Viva, Goianira, Isidória, Maranata, Nerópolis, Novo Mundo, Padre Pelágio, Parque Oeste, Praça A, Praça da Bíblia, Recanto do Bosque, Senador Canedo, Trindade, Veiga Jardim, Vera Cruz e Vila Brasília.
De acordo com a pesquisa, em um parâmetro entre 1 e 5, os usuários responderam de forma positiva ao uso do cartão de embarque, que obteve média de 3,52; distância da caminhada até o ponto de embarque, com média de 3,33; e qualidade dos aplicativos ou sites referentes ao sistema, que também obteve médica de 3,33.
Os pontos mais negativos apontados pelos usuários são a falta de segurança durante a viagem, em relação a assaltos, que obteve média de 2,23; a lotação dos ônibus, também com 2,23; e o conforto dos veículos, com 2,39 de média. Uma das coisas que podemos relacionar ao conforto do veículo é a falta de ar condicionado nos ônibus de Goiânia e Região Metropolitana.
Também foram avaliados de forma positiva a forma de condução do veículo; a qualidade de sinalização/informação dos terminais; a cortesia (tratamento) do motorista na viagem; atendimento nos pontos de venda do cartão; estrutura física dos terminais; e limpeza e conservação dos terminais.
Outros itens apontados como negativos pelos usuários são a qualidade de sinalização/informação dos pontos de parada; segurança dos terminais; qualidade e conservação dos pontos de parada; tempo de espera do ônibus; limpeza e higiene dos veículos; pontualidade dos ônibus; e estado de conservação dos ônibus.
Pontos considerados regulares são a segurança durante a viagem referente a acidentes; número de pontos de venda e recarga; acessibilidade em terminais e ônibus para pessoas com deficiência; qualidade de sinalização/informação nos ônibus; e tempo de viagem dentro do ônibus.
Conforme a conclusão do levantamento, a nota global é 2,85, que está próximo do conceito regular, que é 3. “Nenhum atributo ficou com média global igual ou superior a 4. Nenhum atributo ficou com média global igual ou inferior a 2”, consta na pesquisa.
Durante a coleta de dados foram entrevistadas 2.401 usuários do transporte coletivo entre os dias 15 de novembro e 13 de dezembro. O percentual de confiança da pesquisa é de 95 pontos e a margem de erro é de 2% para mais ou para menos.
O levantamento foi realizado em parceria com graduandos de Engenharia de Transportes, Técnico e Engenharia Civil, sendo 16 alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG), 15 do Instituto Federal de Goiás (IFG), além de nove servidores e estagiários do Procon Goiânia.
Do total de participantes da pesquisa, 57,4% eram mulheres e 42,3%, homens. Sobre deficiência, o questionário foi respondido por 94,5% pessoas sem deficiência, 4,1% pessoas com deficiência; 1,4% não responderam. Em relação à faixa etária, 3,9% dos entrevistados têm até 15 anos, 46,9% têm entre 16 e 30 anos, 29,6% têm entre 31 a 45 anos; 15,7% têm entre 46 e 60 anos, 6,3% têm acima de 60 anos de idade e 0,3% não responderam.
Sobre a frequência do uso do transporte coletivo, 29,3% utiliza ônibus sete dias por semana; 19,5%, seis dias da semana; 22,1%, cinco dias; 5,1%, quatro dias; 7,6%, três dias da semana; 8,9%, dois dias; 7,3%, um dia; e 0,2% não responderam. Além disso, 52% usa o transporte coletivo para ir ao trabalho; 19%, para ir à escola; 13%, para turismo e/ou lazer; 10%, para saúde; e 7% para fazer compras.
Os entrevistados também responderam se têm conhecimento dos horários das linhas de ônibus: 56% não sabem, 43% têm conhecimento e 1% não respondeu. Sobre a utilização de aplicativos de celular, 62% responderam que fazem uso da tecnologia, enquanto 38% disseram não utilizar.
Em relação ao tempo de espera do ônibus, 15,6% informaram que esperam menos de cinco minutos para embarcar; 15,8% disseram que esperam entre cinco e dez minutos; 32,2% esperam entre dez e 20 minutos; 25,9% esperam entre 20 e 40 minutos; 8,7% esperam entre 40 minutos e uma hora; 0,8% esperam mais de uma hora; e 0,9% não responderam ou não sabem.
Sobre o tempo de viagem dentro do ônibus, 3,2% demoram menos ou até dez minutos para chegar ao destino; 36,8% demoram entre dez e 30 minutos; 40% demoram entre 30 minutos e uma hora; 18,2% demoram entre uma e duas horas; 1,4% demoram mais de duas horas para chegar ao destino final; e 0,5% não responderam.