12 de setembro de 2024
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Pesquisa realizada pelo IBGE aponta recorde de brasileiros em condição de miséria

De acordo com a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2019, divulgada nesta quarta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), embora um milhão de pessoas tenham deixado a linha de pobreza, 52,5 milhões de cidadãos ainda vivem com menos de R$ 420 por mês. O índice caiu de 26,5%, em 2017, para 25,3% em 2018. O melhor porcentual registrado, foi no ano de 2014, de 22,8%.

A pesquisa aponta que, no último ano, 13,5 milhões pessoas possuíam renda mensal inferior a R$ 145, ou U$S 1,9 por dia. O Brasil atingiu nível recorde de pessoas vivendo em condições de misérias em sete anos. Embora o percentual tenha ficado estável em relação a 2017, subiu de 5,8%, em 2012, para 6,5% em 2018. A medida adotada pelo Banco Mundial para identificar a pobreza, refere-se ao rendimento diário inferior a US$ 1,90, que corresponde a R$ 145 00 mensais.

O valor do indicador de pobreza do Bolsa Família, de R$ 89, é inferior a R$ 145. De acordo com dados da pesquisa, o número de famílias que recebem o benefício caiu em sete anos, passando de 15,9% em 2012 para 13,7% em 2018.

Segundo os dados do IBGE, a população preta ou parda, é a que mais sofre com a miséria. Ao todo, são 38,1 milhões de pessoas, representando 75% dos brasileiros. O rendimento médico domiciliar desse grupo, no valor de R$ 934, representa aproximadamente a metade do rendimento de R$ 1.846 das pessoas brancas. 

A região Sudeste foi a que registrou maiores números de redução da pobreza, contabilizando menos 714 mil pessoas nessa condição. Cerca de 47% dos brasileiros em situação de miséria, no ano de 2018, estava na região Nordeste. O Maranhão foi o estado com maior percentual de pessoas com rendimento abaixo da linha de pobreza, representando 53,0%.

 


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