25 de novembro de 2024
Economia

Pesquisa mostra que legumes e verduras são os itens que mais aumentaram de valor na greve dos caminhoneiros

 

A Ticket, marca no setor de benefícios de refeição e alimentação da Edenred Brasil, preparou um levantamento realizado entre os dias 26 e 27 de maio com 5.046 usuários dos benefícios da marca: Ticket Restaurante, Ticket Alimentação e Ticket Transporte, de todo o Brasil. Eles foram questionados sobre os impactos da crise dos combustíveis na disponibilidade de alimentos em comerciantes (restaurantes, lanchonetes e supermercados), bem como na organização das empresas para enfrentar a crise de abastecimento que afetam a mobilidade.

As verduras e legumes lideram as respostas sobre problemas enfrentados para encontrar nos estabelecimentos e da alta do valor de venda com 56% das menções, seguidas de frutas, carnes e ovos. A dificuldade não parece ter afetado itens industrializados, como comida congelada e biscoitos, por exemplo, que quase não foram citados.

Para 45,5% dos brasileiros que participaram do levantamento, o estoque de mantimentos é inexistente ou durará até uma semana e outros 43% se dizem preparados para suportar de 15 a 30 dias de falta de abastecimento. “Fizemos um levantamento com os empregados beneficiados que fazem parte da nossa base de usuários das soluções de benefícios ao trabalhador e que utilizam nosso aplicativo em smartphones como uma forma de mostrar o cenário mais próximo do real aos brasileiros.

São mais de 5 milhões de downloads de nosso aplicativo e todos foram convidados a participar da pesquisa. Pelas respostas, percebemos que muitos deles não estavam preparados para a redução da disponibilidade de itens e já enfrentam dificuldade para encontrar parte dos produtos ideais que garantem uma alimentação mais equilibrada e saudável”, explica a Diretora Geral da Ticket, Marília Rocca.

Outra informação apontada é a confiança do consumidor com o estabelecimento, que se manteve alta. Do total, 85% das pessoas dizem que se manterão fiéis aos pontos comerciais com a normalização do abastecimento. Apenas 42% dos participantes mencionam procurar outras unidades ou concorrentes para encontrar um produto que está em falta em sua lista.

“Isso pode significar que o cliente não atribuiu ao estabelecimento a responsabilidade pela indisponibilidade do produto”, complementa Marília. A dificuldade de abastecimento afetou pouco o funcionamento e abertura de estabelecimentos nos últimos dias. Apenas 28% dos usuários encontraram restaurantes e comércios fechados por conta da crise.

A sondagem ainda contempla a parte de mobilidade e as estratégias das empresas para os próximos dias. Ao todo, 51,6% dos trabalhadores já estão procurando formas alternativas para se locomover sem a dependência do transporte público.

“Um ponto de atenção é o alto índice de respostas negativas, cerca de 74%, que mostra ausência de planos emergenciais das empresas em caso de prolongamento da crise de abastecimento”, pondera Marília. Na outra ponta, das que elaboraram estratégias específicas para a ocasião, formas alternativas de locomoção, como transporte por aplicativo, caronas ou bicicleta, conciliada com a prática de trabalho remoto, devem facilitar a manutenção de suas operações.

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