07 de agosto de 2024
Oferta e Procura • atualizado em 15/02/2024 às 14:43

Pesquisa do Procon Goiás aponta variação de mais de 250% no preço de repelentes

O crescente de casos de dengue no estado aumentou a procura pelo produto. Uma das marcas levantadas foi encontrada de R$ 17,91 a R$ 62,99
O levantamento do Procon pesquisou preços de repelentes em 15 estabelecimentos da capital. Foto: Procon Goiás
O levantamento do Procon pesquisou preços de repelentes em 15 estabelecimentos da capital. Foto: Procon Goiás

A crescente de casos de dengue em Goiás está ocasionando também o aumento da procura por repelentes. De acordo com o Conselho Regional de Farmácia, houve crescimento de cerca de 50% na busca pelo item. Conforme o presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), a demanda pelo produto começou ainda em dezembro de 2023.

Diante da alta procura, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços das principais marcas de repelentes comercializados no estado, em 15 estabelecimentos, como drogarias, supermercados e lojas de cosméticos de Goiânia e região Metropolitana. O levantamento feito entre os dias 26 de janeiro e 1º de fevereiro apontou variação de preço de mais de 250%.

A maior variação encontrada foi no repelente spray Exposis 100 ml, comercializado a R$ 17,91 até R$ 62,99. O repelente OFF loção family 200 ml também teve variação considerável, de mais de 100%, sendo encontrado de R$ 22,90 a R$ 45,89. Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda o repelente aerosol Repelex 200 ml sendo vendido de R$ 26,49 a R$ 44,99, variação portanto de quase 70%.

Alerta aos consumidores

Os resultados do levantamento do Procon Goiás chamaram atenção para a necessidade dos consumidores realizarem pesquisa de preço antes de adquirirem o repelente. De acordo com o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio, o serviço de proteção ao consumidor está de olho contra a prática de preços abusivos. “Nesse momento sensível em que a procura por esse tipo de produto tem aumentado, também estaremos de olho para que os estabelecimentos não pratiquem preços abusivos. Somos a favor do livre mercado, não interferimos em preços, mas também não permitiremos que o consumidor goiano seja lesado”, afirma Levy.


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