23 de dezembro de 2024
Economia

Pesquisa diz que Fernando Haddad agora é aprovado por 65% do mercado financeiro

Aprovação do ministro da Fazenda era de 26% em maio e subiu 39 pontos percentuais
A atuação sensata de Fernando Haddad também elevou a avaliação positiva ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: reprodução)
A atuação sensata de Fernando Haddad também elevou a avaliação positiva ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: reprodução)

A pesquisa Genial/Quaest, divulgada pela CNN na manhã desta quarta-feira (12), mostrou que, após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados na última semana, a avaliação positiva do trabalho de Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, pelo mercado cresceu para 65%. Este número cresceu 39 pontos percentuais em comparação a maio, quando era de apenas 26%.

A avaliação negativa da atuação do petista, que era de 37%, agora é de apenas 11%. Já o índice dos que acham o trabalho de Haddad regular, foi de 37% para 24%, agora em julho.

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Essa é a terceira edição de 2023 da pesquisa quantitativa intitulada “O que pensa o mercado financeiro”, da Genial/Quaest. Foram 94 entrevistas com gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão das maiores casas de investimento do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os dias 6 e 10 de julho.

Conforme divulgou a CNN, as entrevistas foram feitas on-line, através da aplicação de questionários estruturados. Além da reforma tributária, a atuação sensata de Fernando Haddad também elevou a avaliação positiva ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fez com que a reprovação caísse significativamente, indo de 86% em maio para 44% em julho.

Uma das perguntas, porém, que teve a quantidade de respostas mais surpreendentes foi: “Você acredita que a taxa Selic cairá ainda este ano?” em que 100% dos entrevistados responderam que sim. 92% acham que cairá agora, na próxima reunião do Copom, nos dias 1 e 2 de agosto.

Ainda sobre a reforma tributária, para 66% dos entrevistados, a reforma vai aumentar o bem estar da população. Para 34% ela vai diminuir. A maioria concorda que o maior impacto da reforma tributária será a diminuição da guerra fiscal entre os estados.


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