22 de dezembro de 2024
Política

Pesquisa CNI/Ibope aponta diferença de 6 pontos entre Bolsonaro e Haddad

Foi divulgada nesta quarta-feira (26) uma nova rodada de pesquisa Ibope realizada para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que aponta Jair Bolsonaro (PSL) estável com 27% das intenções de voto, mas ainda na liderança da corrida presidencial.

O candidato do PT, Fernando Haddad chegou a 21% e está na segunda colocação, seguido de Ciro Gomes (PDT), com 12%. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 8%, e Marina Silva (Rede), teve 6%.

João Amoêdo, do Novo, aparece com 3%, seguido por Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), ambos com 2%. Guilherme Boulos (PSOL) tem 1% das intenções de voto. Brancos e nulos são 11% e 7% não sabem ou não responderam.

De acordo com a pesquisa, 28 em cada 100 eleitores admite a probabilidade “alta” de deixar de votar no candidato que preferem para evitar que outro que não gostam vença a eleição.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04669/2018. Foram ouvidos 2.000 eleitores em 126 municípios. A margem de erro é de dois pontos e a confiabilidade é de 95%. A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 24 de setembro.

Na última pesquisa realizada pelo Ibope para o Estado e a TV Globo, divulgada na última segunda-feira (24), Jair Bolsonaro tinha 28% das intenções de voto e Haddad, 22%.

Rejeição

Conforme mostra o levantamento, a maior rejeição é de Jair Bolsonaro com 44%. Fernando Haddad e Marina Silva aparecem empatados em segundo lugar, com 27% da rejeição dos eleitores ouvidos. 55% dos entrevistados que se dizem bolsonaristas afirmam uma decisão “definitiva”. Dos eleitores de Haddad, 49% disseram que não mudarão de ideia.

Michel Temer

O levantamento da CNI/Ibope ainda apurou a popularidade do governo do presidente Michel Temer (MDB). A avaliação “boa” ou “ótima” é de 4%. Já os que julgam o governo ruim ou péssimo é de 82%, a pior avaliação desde o início do governo.

De acordo com os eleitores ouvidos, as piores áreas do governo são impostos, combate ao desemprego e taxa de juros. Saúde e segurança pública também foram citadas como críticas para os eleitores.


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