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Os dados da pesquisas realizada pelo instituto Brasilis apontam para o crescimento da candidatura de Fernando Haddad (PT) que chega a 22% e uma queda na intenção de votos da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) que esta com 27%. Segundo analise feita pelo sócio diretor do Instituto Brasilis, Alberto Carlos Almeida, a nova rodada da pesquisa revela um fortalecimento consistente da candidatura de Fernando Haddad. Ao mesmo tempo, há sinais de que Bolsonaro passou a sentir tanto o golpe dos ataques de Alckmin quanto sua ausência da campanha em função da convalescença da facada. Depois de um crescimento inicial rápido, Haddad passou a aumentar sua intenção de voto em ritmo mais lento, porém, sem sinais de reversão da tendência de fortalecimento.
Alberto Carlos Almeida destaca que a explicação mais razoável para o enfraquecimento de Bolsonaro parece ser sua ausência prolongada da campanha, somada aos ataques que vem sofrendo por parte da campanha tucana e à reação negativa da sociedade, em particular do eleitorado feminino, às suas propostas que abordam a situação das mulheres no mercado de trabalho e na sociedade.
Os demais candidatos não apresentam sinais de uma reação mais vigorosa a ponto de ameaçarem a polarização estabelecida entre Bolsonaro e Haddad. Para que um dos demais candidatos se torne capaz de ir ao segundo turno, deslocando ou Bolsonaro ou Haddad, é preciso retirar para si, ao menos, 0,8 ponto percentual por dia dos candidatos favoritos a se qualificarem para o segundo turno.
Não há sinais consistentes de que isso possa ocorrer. Os atos relacionados à campanha eleitoral que vão ocorrer no último final de semana antes do pleito podem vir a impulsionar as tendências atuais, uma vez que espera ‐se manifestações suprapartidárias das mulheres acerca dos temas que as afligem neste processo.
Segundo-turno
A intenção de votos para o segundo turno mostra que o candidato Fernando Haddad cresceu em relação a candidatura de Jair Bolsonaro.
Metodologia
A coleta de dados ocorreu nos dias 25 e 26 de setembro. A técnica de seleção dos entrevistados é a aleatória estratificada por DDD. Margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um intervalo de confiança de 95%. Realização de 1.000 entrevistas em uma amostra representativa do eleitorado brasileiro (acima de 16 anos) selecionado de modo aleatório a partir de banco de dados de números de telefone, fixo e móvel, combinada com informações do cadastro de todos os telefones fixos e celulares existentes de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Veja a pesquisa
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