23 de dezembro de 2024
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Pesquisa aponta que 7,3 milhões de jovens estão subutilizados no Brasil e futuro da Previdência está em risco

Foto: Arquivo DG
Foto: Arquivo DG

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (Pnad) mostra que os jovens brasileiros estão sendo os mais afetados pela deterioração do mercado de trabalho. Neste ano, 41,8% da população de 18 a 24 anos fazia parte do grupo dos subutilizados que estavam desempregados, desistiram de procurar emprego ou tinham disponibilidade para trabalhar por mais horas na semana.

São 7,337 milhões de jovens brasileiros subutilizados, o maior número já registrado desde que a começou a pesquisa começou em 2012. Com menos jovens entrando no mercado, cairá a contribuição para o sistema previdenciário, levando prejuízo ao sistema que já está deficiente no Brasil.   

Entre 2012 e o primeiro trimestre de ano, a fatia de subocupados na economia brasileira passou de 20,9% para 25%, enquanto entre os jovens de 18 a 24 anos o aumento foi de 30,1% para 41,8%.

Em comparação aos Estados, a situação é mais grave para os jovens do Amapá e do Acre, onde o desemprego passa de 40% para os que têm entre 18 e 24 anos.  Em Santa Catarina, que é o Estado com o menor desemprego nessa faixa etária, a taxa ainda é considerada  alta, chegando a 14,5%, superando o desemprego geral no total do país que é de 12,7%.

Consequências

Analisando a pesquisa, para o futuro o quadro é preocupante, já  os jovens desempregados de hoje não vão ter qualificação e experiência suficientes para estar no mercado de trabalho.

 O IBGE não cruza as informações de idade e instrução, porém os dados incluindo todas as faixas etárias mostra que a população com ensino superior completo tem as menores taxas de desemprego.

A  consultoria iDados fez um levantamento que mostra que houve uma queda considerável na proporção de jovens que contribuem para a Previdência Social nos últimos anos. Em 2012, 36,5% dessa população participava do sistema e no final de 2018, essa fatia havia caído para 28,5%.

Os dados do estudo apontam que os jovens não estão contribuindo por falta de oferta de vagas formais, não por estarem adiando a entrada no mercado de trabalho para aprimorar sua formação.

*Com informações do portal G1.


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