Os policiais civis goianos devem realizar, a partir desta terça-feira (13), uma série de paralisações para cobrar do governo do Estado o cumprimento do acordo feito para o fim da paralisação da categoria no ano passado.
Na terça-feira (13), os agentes pretendem ficar paralisados por 24 horas. Na próxima semana, será por 48 e na seguinte, 72 horas. Serão feitos somente flagrantes de crimes hediondos.
As investigações, que já se acumulam nos gabinetes dos delegados, ficarão paradas. É planejada ainda, no caso de essas paralisações não surtirem o efeito de pressionar o governo, uma greve geral por tempo indeterminado, prevista para ser iniciada a partir de 3 de setembro.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol-GO), Silveira Alves Moura, justifica a ameaça de paralisação ao não cumprimento por parte do governo das reivindicações que levaram a categoria à greve do ano passado, que ultrapassou 50 dias.
“Reivindicamos um piso de R$ 7.250,00 e o nosso bônus por produtividade, que inclusive é uma determinação da própria Segplan [Secretaria de Gestão e Planejamento]. Até hoje só os delegados tiveram suas reivindicações atendidas. Tiveram o piso reajustado e recebem o bônus. Nós elaboramos o projeto, que está parado há quatro meses na Segplan”, diz. Esse bônus se estende aos policiais, agentes, escrivães e também aos funcionários da Polícia-Técnico Científica.
As informações são do site do Sinpol.
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