22 de novembro de 2024
Inconsistências • atualizado em 09/09/2024 às 18:43

Pente-fino no auxílio-doença do INSS corta 48,45% dos benefícios analisados

A Previdência Social está realizando revisão, por meio de perícia médica de beneficiários, desde julho deste ano, quando a perícia presencial para renovação do auxílio foi retomada
Quase metade dos auxílio-doença analisados pelo pente-fino da Previdência foram cortados. Foto: Reprodução
Quase metade dos auxílio-doença analisados pelo pente-fino da Previdência foram cortados. Foto: Reprodução

O pente-fino nos auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já resultou em corte de 48,45% dos benefícios analisados pelo governo. Conforme dados da Previdência Social, desde julho, quando a operação de fiscalização foi iniciada, de 238 mil auxílios averiguados por meio de perícia médica presencial, 133 mil foram cortados.

A Previdência Social tem expectativa de analisar até 800 mil benefícios por incapacidade temporária, o antigo auxílio-doença, até o final de 2024. O início da operação pente-fino aconteceu no final de julho, quando o INSS retomou a perícia médica presencial para renovação do auxílio e recadastramento de beneficiários no Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A ação foi necessária depois do aumento considerável das despesas com o auxílio-doença. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o benefício por incapacidade temporária é o tipo que mais cresce na Previdência, e com velocidade maior que os outros fornecidos pelo órgão.

De acordo com a Folha, o pente-fino já garantiu economia de R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos, somente com o que o governo pagaria aos beneficiários cortados do seguro, até o final do ano. O número economizado representa 55% do total previsto pelo governo com a revisão, cujo valor é R$ 2,9 bilhões. Para atingir o valor total estimado falta R$ 1,6 bilhão.

Os segurados são convocados para a revisão pelo governo por meio da busca ativa. A Central de Atendimento do INSS, do 135, liga para os beneficiários pelo número (11) 21350135, por carta enviada pelos Correios, via SMS ao número informado pelo cadastro, e, por publicação de edital no Diário Oficial da União. A Previdência alerta os segurados para que mantenham, então, os dados cadastrais atualizados, caso o INSS precise entrar em contato.


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