Logo após o resultado oficial das eleições, com a confirmação dos 41 deputados estaduais eleitos, parlamentares já começaram a se movimentar em torno da disputa para suceder Lissauer Vieira (PSD) como presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).
Até o momento, conforme apurou o Diário de Goiás, os mais interessados são, não necessariamente nessa ordem, Bruno Peixoto, Virmondes Cruvinel e Lincoln Tejota, todos eles do União Brasil, sendo que os dois primeiros foram reeleitos e o último voltará à Alego depois de quatro anos como vice-governador.
Líder do governo Ronaldo Caiado (União Brasil) na Alego, Bruno foi o campeão de votos e, por isso, chega com moral. Seu objetivo para daqui quatro anos, ainda mais após a votação expressiva que conquistou, é ser eleito deputado federal. Comandar o Legislativo pode ajudar.
O preferido de Caiado era Álvaro Guimarães (União Brasil), mas ele sequer foi eleito. Virmondes tem condições de ocupar esse espaço, principalmente porque conta com o apoio de pessoas do círculo íntimo, e não só político, do governador.
Lincoln, por sua vez, avalia que, se for eleito presidente da Alego, cairá para cima, ou seja, sairá de vice-governador, sem muito espaço no governo, para chefe de um Poder. Caso haja articulação de seu pai, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) Sebastião Tejota, ele ganhará força.
Por fim, vale mencionar que pode sempre haver surpresas, como foi o próprio Lissauer Vieira, em 2019. Para 2023, não é possível descartar um nome do MDB, que fez a maior bancada de deputado estadual. Terceiro mais votado, Lucas Calil é uma opção.
Leia mais sobre: Alego / Assembleia Legislativa / Política