Após quase um ano de impasses, por conta de interferências do Ministério Público de Goiás (MPGO) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Metrobus espera realizar na próxima segunda-feira (27/03) às 9 horas o pregão eletrônico que irá definir qual empresa fará a operação com veículos elétricos pelos próximos 16 anos no Eixo Anhanguera e extensões para Goianira, Trindade e Senador Canedo.
De acordo com informações de bastidores apuradas pelo Diário de Goiás, pelo menos oito empresas irão tentar pleitear a exploração do novo Eixão com seus ônibus elétricos são: Estão a JSL, do Grupo Júlio Simões, a Enel X, a WEG, a Eletra, a MarcoPolo as chinesas BYD e Higer Bus, além de um grupo de investimentos colombiano. A favorita para levar o pleito é um Consórcio montado entre a JSL, Eletra, Marcopolo e WEG.
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A Enel chegou a pedir impugnação do edital e nos bastidores, atua para impedir que o leilão ocorra. O entendimento do Palácio é que não há como vencer as concorrentes mesmo tendo criado o conceito do serviço.
O secretário-Geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima já havia pontuado com exclusividade ao Diário de Goiás que o número de empresas a tentarem participar do pleito seria baixo. “Não é uma solução que tem dezenas de fornecedores no mundo. Não, são poucos fornecedores. São sete, oito, nove. Esperamos que tenham esses. A expectativa é boa, mas só vamos ter certeza quando abrirmos os envelopes na segunda-feira”, destacou sobre a chegada dos ônibus elétricos.
Sobre o pregão eletrônico, Lima pontuou a expectativa do Governo de Goiás quanto ao processo de licitação. “Na segunda-feira, os interessados apresentarão as suas propostas. O que apresentar melhor valor mensal por ônibus será declarado vencedor do processo. Após isso teremos assinatura do contrato”, explicou.
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