07 de agosto de 2024
Quebra de silêncio • atualizado em 12/12/2022 às 18:42

Pela terceira vez Bolsonaro aparece e recebe oração diante de apoiadores

O religioso se apresentou como Padre Genésio com palavras de ordem e agradecimentos enquanto os bolsonaristas repetiam
Bolsonaro aparece ao lado de um religioso. (Foto: Reprodução / Redes sociais)
Bolsonaro aparece ao lado de um religioso. (Foto: Reprodução / Redes sociais)

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que estava em silêncio desde o último dia 2 de novembro após ser derrotado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições, voltou a aparecer em público na tarde desta segunda-feira (12) logo após a cerimônia de diplomação de Lula, em Brasília. Em uma semana esta é a terceira vez que o presidente faz aparição em público.

Desta vez, acompanhado de um religioso que se apresentou como Padre Genésio, Bolsonaro se direcionou em frente ao Palácio da Alvorada, local onde está concentrado um grupo de manifestantes e uma oração foi feita. O religioso exclamava palavras de ordem e de agradecimentos enquanto aliados repetiam. Bolsonaro ficou em silêncio.

Na tarde deste domingo (11), Bolsonaro apareceu no local durante a tradicional cerimônia de arriamento da bandeira nacional, que acontece às 18h. Manifestantes gritavam “fica, Bolsonaro”, e assim, ele permaneceu por alguns minutos em silêncio e acompanhou um momento de oração, conduzido por um homem que se identificou como um pastor.

Na última sexta-feira (9), primeira vez que o presidente apareceu após quarenta dias em ”off”, ele discursou para aliados e disse que eles são os ”responsáveis por decidir seu futuro”. “Quem decide meu futuro são vocês. Quem decide o futuro das Forças Armadas são vocês”, disse.

Bolsonaro apareceu em público pela última vez no dia 2 de novembro quando pediu para que manifestantes que não aceitam o resultado das eleições, liberassem as rodovias.

Durante o discurso, segundo o presidente as Forças Armadas devem respeitar a Constituição, que na sua opinião, seria “o último obstáculo para o socialismo”


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