25 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 09:35

Pedida absolvição de Lula pelo Ministério Público Federal

O Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) pediu a absolvição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do proprietário do BTG, André Estevez, nesta sexta-feira (1º) referente à suposta tentativa de comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró. As informações são da Folhapress.

De acordo com os investigadores, foi concluído que não há provas de que Lula e Estevez participaram o esquema. Além disso, a Procuradoria também recomendou que o ex-senador Delcídio do Amaral perca os benefícios da delação premiada.

O ex-senador citou Lula durante os depoimentos relacionados a acordos de delação premiada. Segundo Delcídio, que era líder do PT no Senado à época, o ex-presidente teria manifestado “grande preocupação com a situação de José Carlos Bumlai em relação às investigações da Lava Jato”.

O ex-senador informou que Lula também tinha receio de que Bumlai fosse preso “em razão das colaborações premadas que estavam vindo à tona”, principalmente a de Cerveró e a do lobista Fernando Baiano.

Segundo os investigadores, Delcídio teria mentido sobre fatos, que resultaram na abertura de ação penal contra sete pessoas. Ainda neste sentido, devem ser condenados, conforme o MPF, o advogado que defendia Cerveró, Edson Ribeiro, José Carlos Bumlai e seu filho Maurílio, e o antigo assessor de Delcídio, Diogo Ferreira.

“Para o procurador, ao contrário do que afirmou Delcídio do Amaral – tanto na colaboração quanto no depoimento dado à Justiça –, o pretendido silêncio de Cerveró, que à época cumpria prisão preventiva, não foi encomendado ou interessava a Lula, mas, sim, ao próprio senador”, informou o MPF-DF.

Conforme o Ministério Público Federal, Delcídio queria que Cerveró relatassem que o ex-senador recebeu R$ 4 milhões da construtora UTC em forma de própria e que o dinheiro foi usado em caixa dois em sua campanha ao governo do Estado do Mato Grosso”, disse o órgão.

Com isso, o advogado Edson Ribeiro teria orientado Cerveró a mentir, dizendo que os valores teriam sido destinados à campanha de Lula à Presidência da República em 2006.

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