12 de agosto de 2024
Entretenimento

Peça teatral “Hermaflodita” retrata busca de identidade perdida

Para quem gosta de teatro, nesta quarta-feira (15) e quinta-feira (16), no Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (UFG) estará em cartaz a peça de teatro “A saga de um jovem”, que narra a história de uma garota em busca da própria identidade e da filha que perdeu.

A peça intitulada de Hemaflordita é uma licença poética para a palavra hermafrodita, pois a peça se trata de uma jovem, que é confundida com um rapaz pela sua aparência.

O espetáculo promete uma linguagem contemporânea que usa de vários recursos aplicados livremente à cena teatral.

O espetáculo tem texto do dramaturgo Almir de Amorim e é dirigido por Luzia Mello. No elenco estão Adryele Muriel, Tiago Rener, Carol Feitoza, Eduardo Babugem, Izabela Grazielle e Yanke Amorim.

Segundo a atriz Andryele Muriel, Hermaflordita é um projeto ousado e irreverente. “Estar nele é uma constante superação. A entrega de toda a equipe é uma experiência única”, conta.

Leia o enredo:

Leia é a personagem principal. Uma jovem que foi presa, ainda menor de idade e por engano, em um presídio masculino por ter sido confundida ao parecer-se com um rapaz. Dentro do presídio, ela engravida, o que pareceu estranho aos olhos de todos que a tinham como rapaz.

Leia tem perfil incisivo de quem cresceu em um ambiente vulnerável, com muitas ações anteriores que a comprometiam e a faziam se parecer com um rapaz perigoso. Ela viveu intensamente seus poucos anos de existência.

Leia é retirada desse convívio e tem sua filha arrebatada por uma irmandade secreta de outro país. Ela só sabe que a irmandade consta ser uma ordem religiosa. Passa a viver na casa de uma ex-funcionária que nunca é vista. Para se manter, paga seus estudos como garota de programa de forma reservada. Mas decide ir ao exterior, em busca de sua filha.

Há um coro que a tem como uma espécie de maldição e a atormenta o tempo todo. O coro é formado por cinco atores que se revezam entre personagens diversos e passeiam pelo universo de Leia, com o uso de elementos circenses, da cultura popular, da dança e do lamento de seres que alegram e atormentam seu destino prescrito.

 


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