22 de novembro de 2024
Cidades

Pé de maconha é encontrado dentro de cela em presídio de Aparecida de Goiânia

Uma operação de varredura na penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia que aconteceu nesta terça-feira (08/10) apreendeu entre armas brancas, drogas e celulares, um pé de maconha plantado dentro de uma cela do presídio. A operação envolveu agentes da Polícia Civil, Policiais Militares, Corpo de Bombeiros e a Política Técnica Cientifica.

A ação realizada nesta terça-feira é uma sequência da operação de transferência de líderes de facções criminosas, ocorrida no último dia 8 de setembro, quando foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Luziânia, no entorno de Brasília.

Na ação das forças de segurança, foram revistados 2300 presos que estavam distribuídos em 420 celas em seis alas da penitenciária e o diretor geral da administração penitenciária, coronel Wellington Urzeda reconheceu ser um absurdo o fato de ter sido encontrado um pé de maconha plantado em uma cela. “Isso é uma aberração”, pontuou.

Foi a maior varredura preventiva já realizada no presídio. Foram mais de 200 celulares e carregadores apreendidos. A última ação prévia foi realizada há mais de dois anos.

O secretário de Segurança Pública Rodney Miranda acompanhou toda a operação. Segundo ele, um dos principais objetivos é aumentar ainda mais o controle do sistema penitenciário goiano. “Fizemos uma varredura completa. Todo o trabalho realizado é fruto de um planejamento minucioso que vai contribuir para reforçar a segurança do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Todos os objetos terão sua origem apurada pelo nosso serviço de inteligência. Queremos saber como eles entraram lá. Se for comprovada qualquer participação de agentes públicos, vamos trabalhar para que sejam responsabilizados”, afirmou.

De acordo com o titular da SSP, sempre que for necessário, operações neste sentido serão realizadas dentro dos presídios goianos. “Vamos continuar atuando com muito rigor também dentro das unidades prisionais para evitar que ações criminosas sejam ordenadas de lá de dentro”, garantiu.

 

 


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