A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) prendeu três suspeitos na cidade de Aruanã, nesta terça-feira (6), após uma tentativa de assalto a um carro-forte. Segundo informações do delegado Estadual de Investigações Criminais, Alex Vasconcelos, o crime aconteceu na BR-158, entre as cidades de Nova Xavantina e Barra do Garças, localizadas em Mato Grosso.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os criminosos usaram dois caminhões para bloquear o veículo. Devido ao forte ataque dos bandidos, os vigilantes que faziam a segurança do carro-forte abandonaram o veículo e fugiram para um matagal.
O carro-forte foi aberto, de acordo com Alex Vasconcelos, com tiros de um rifle ponto 50, que quebra a blindagem do veículo, e explosivos, mas não levaram nada porque não havia dinheiro no momento do assalto.
Prisão
Em entrevista à Rádio 730, o delegado, do Grupo Antirroubo a Bancos, disse que após a tentativa de assalto, as polícias do Mato Grosso e de Goiás começaram a trocar informações, o que possibilitou a PC-GO localizar uma residência utilizada por criminosos em Aruanã.
Na casa estavam os três suspeitos, que foram presos, e havia armamento pesado, explosivos e outros objetivos, que também foram apreendidos.
De acordo com o delegado Alex, um dos suspeitos é morador da cidade há 20 anos, os outros são de São Paulo e Rio de Janeiro.Todos estão presos em Goiás.
Questionado sobre as investigações, Alex afirmou que todo o armamento será submetido à perícia de confrontação pelas unidades de roubo a banco de todos os estados do Brasil.
– “Os dados são compartilhados em todos os Estados, principalmente quando se trata de crime organizado relacionado a instituições financeiras e transporte de valor”, explicou.
Sobre a hipótese de a quadrilha presa ser a mesma que fez o assalto ao carro-forte em Goiás, em dezembro de 2014, o delegado comentou que a Polícia Civil não acredita que seja provável pelo fato de o armamento do primeiro assalto ter sido apreendido em São Paulo e o modus operandi ter sido diferente.
“Embora a gente não possa descartar 100%, é algo que não consta em nossa investigação porque não são os mesmo elementos, tendo em vista que os armamentos daquele assalto foram apreendidos um dia depois em São Paulo. A atuação deles também foi bem diferente, a forma e a abordagem, o uso de explosivos e armamento foi diferente”, completou.
Além disso, há a suspeita de que a quadrilha tenha mais integrantes, devido ao depoimento dos vigilantes, que não foram feridos durante o ataque, afirmando que havia quatro homens no momento da abordagem.
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