23 de dezembro de 2024
Destaque 2 • atualizado em 11/12/2020 às 16:35

Pazuello frustra planos de Doria e reforça que vacinação será nacional: “Nenhum brasileiro terá vantagem sobre outros brasileiros”

Ministro Pazuello e Caiado. Foto: Thyago Humberto, Diário de Goiás.
Ministro Pazuello e Caiado. Foto: Thyago Humberto, Diário de Goiás.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta sexta-feira (11/12) que o Plano de Imunização no país será nacional e que nenhum estado da federação será tratado diferente. Sem citar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ministro afirmou também que nenhum brasileiro terá vantagem sobre outro.

“Determinei hoje reuniões em Brasília para que nós buscássemos os recursos necessários para a compra de todas as vacinas para vacinação de todo o nosso povo. Determinei também que nós tivéssemos contratos não vinculantes, inicialmente, mas já contratos aprimorando o entendimento com todas as fabricantes de vacinas que se disponibilizarem em nosso país. Isso está acontecendo. O nosso Plano de Imunização é nacional. Nenhum estado da federação será tratado de forma diferente. Nenhum brasileiro terá vantagem sobre outros brasileiros”, disse o ministro durante o evento de inauguração do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, no Conjunto Vera Cruz, em Goiânia.

No evento o ministro falou depois do prefeito Iris Rezende (MDB) e o elogiou devido à maneira que lidou no combate à pandemia em Goiânia e também reconheceu que a pandemia não acabou.

“Goiânia tem sido um exemplo na resposta ao combate à covid-19, então isso é um mérito de todos os senhores, gestores, cidadãos. A pandemia não acabou, a pandemia prossegue, vamos conviver com o coronavírus” disse Pazuello.

O ministro destacou que está empenhado e cobrando celeridade da Anvisa para que dê o mais rápido um registro para uma possível vacina que possa ser usada no Brasil.

“A ansiedade faz parte, mas o governo federal saberá se posicionar na hora certa, como tem que ser, para manter a unidade e manter o padrão para todos nós. A nossa previsão, vinda diretamente do ministro, ela está diretamente ligada aos registros e autorizações da nossa Anvisa. Cobrarei pessoalmente a Anvisa para que seja célere dentro de todas as responsabilidades, dentro de toda a segurança. Mas cobrarei de forma séria, para que a Anvisa seja o mais rápido possível em nos dar um registro, em nos dar uma autorização necessária para o uso”.


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