23 de novembro de 2024
Política

Paulo Garcia, sobre programa eleitoral: “É maldosa e enganosa”

 

O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, tocou no assunto relacionado às informações não verdadeiras veiculadas em programa eleitoral do candidato à reeleição Marconi Perillo, e disse que a propaganda é maldosa e enganosa, nesta terça-feira (26), durante discurso de apresentação de projeto no Fórum da Mobilidade, na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

“A propaganda é maldosa, enganosa e nós não podemos permitir que isso seja dito sem que a população tenha conhecimento da verdade. Temos todos os extratos que comprovam que a verdade está conosco. Não fazemos propaganda com objetivo de enganar a sociedade. Isso não é uma postura correta porque tende a criar uma informação distorcida, de uma avaliação equivocada da administração da Prefeitura, uma vez que o erro foi do governo do Estado que, além de não cumprir os prazos, fez a transferência em conta errada”, afirma o prefeito.

Paulo Garcia explica que recebeu o convite do governador de ir até o Palácio das Esmeraldas e fechar um acordo sobre um auxílio para que a Prefeitura pudesse superar a crise da coleta de lixo. “Naquela época ele propôs um convênio com recursos financeiros do Estado e, em contrapartida, do município. Ou seja, o primeiro erro é de que não é doação, é convênio”.

Além disso, o prefeito fala que o recurso era destinado à aquisição de 23 caminhões compactadores, não 50. “Está escrito na 1ª cláusula do contrato”, argumenta.

De acordo com o petista, a terceira inverdade é que a “Prefeitura não soube aproveitar”. Paulo Garcia conta que foi assinado um contrato de convênio em 27 de junho. O Estado tinha apenas três dias para fazer o primeiro depósito, já que o recurso foi parcelado em duas vezes.

“O governo só tentou fazer a transferência em 4 de julho, no último dia permitido pela legislação, há quatro minutos antes do encerramento do horário de funcionamento das entidades financeiras. E digitou o último número errado. O dinheiro entrou em outra conta, imediatamente foi estornado pelo Banco Central e o Estado não pôde mais fazer o depósito na conta da Prefeitura, que foi repassada de forma correta”.

 


Leia mais sobre: Política