O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), argumenta que não há motivos para afastar o secretário de Saúde Fernando Machado do cargo. Para o chefe do Executivo, as investigações devem ser levadas adiante, mas no entender dele, o secretário não é alvo direto das apurações do Ministério Público e por isso o manterá no cargo.
“Tem que ser levadas adiante. Não somos coniventes com nenhum ato que não seja idôneo, correto, principalmente na área da Saúde. O Ministério Público está aí andando a passos largos e espero que aqueles que tenham cometido qualquer ato criminoso deve ser afastado. Não. Porque não é investigado”, afirmou.
Em relação a situação da esposa de Fernando Machado, Vanessa Gomes Maciel, que tem cotas na Organização Aparecidense de Terapia Intensiva Ltda. (Oati), uma das 18 empresas de UTI alvos de mandados de busca e apreensão durante a operação SOS SAMU, o prefeito Paulo Garcia, argumentou que ela também não é investigada e que a empresa é de Aparecida e não da capital. Fernando Machado já havia informado o prefeito sobre esta situação.
“A empresa que a esposa dele é cotista, não é no município de Goiânia, também não é investigada. Quem é investigado segundo informações do Ministério Público, tive a preocupação e a cautela de pedir nosso procurador que fosse ao procurador geral pegar todas as informações desta operação é um funcionário que é comum a diversas empresas. Portanto, não temos nenhuma motivação para questionar a idoneidade do meu secretário que é uma pessoa correta e tem contribuído muito com a Saúde do município de Goiânia. Ele me informou sobre esta participação cotista alguns dias atrás. Ele havia me informado já”, destacou.
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