Deputados travavam a vida de Marconi Perillo (PSDB) na Assembleia Legislativa de Goiás. A falta de gente na Saúde travava a vida de Paulo Garcia (PT) na Prefeitura de Goiânia. Problemas resolvidos.
Quase 500 comissionados foram autorizados nas duas esferas administrativas. O governador disponibilizou 178 cargos do Executivo para o Legislativo. O prefeito criou 295 vagas para a reestruturação da Secretaria de Saúde.
Cada um à sua maneira. Os dois de uma mesma forma. E polêmicas em todas as partes.
Na Câmara, vereadores da bancada de oposição criticam o projeto do Executivo. Segundo o vereador Geovani Antônio (PSDB), a decisão não foi discutida com os profissionais da Saúde e ignora a lista de espera dos aprovados em concursos para área que não foram convocados.
A vereadora Célia Valadão (PMDB), líder do prefeito, rebate:
“Paulo está resolvendo o problema da Saúde, que requer urgência, desviando da burocracia. Muitos concursados são para funções específicas. Ele reorganizou a estrutura dentro da legalidade. Todos os cargos estão previstos na Lei Orçamentária.”
Na Assembleia – onde os projetos do Executivo não andavam, os vetos não eram apreciados e os deputados manifestavam insatisfação – os oposicionistas, discretamente, questionam.
“A distribuição de cargos é negociada aqui dentro. Isso é notório”, denuncia Major Araújo (PRB).
Projetos, projetos. Maioria, maioria. Críticas à parte. Foram aprovados na Câmara e na Assembleia, legislativos do Estado e da Capital. Ponto.
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