22 de dezembro de 2024
Desabafo • atualizado em 24/06/2022 às 09:16

Pastor Gilmar Santos diz que o país está “tomado pelo ódio e existe uma luta incansável para enfraquecer o governo eleito”

O pastor é acusado de cobrar propinas para a liberação de verbas do MEC para prefeitos
(Foto: Reprodução/ Rede Social)
(Foto: Reprodução/ Rede Social)

O pastor Gilmar Santos, preso na Operação Acesso Pago, da Polícia Federal, junto com o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Arilton Moura, usou suas redes sociais na noite desta quinta-feira (23) para fazer um desabafo.

Entitulada como “Carta ao Povo de Deus”, pastor Gilmar, já em casa, diz que esta é uma profunda reflexão, e está com o coração quebrantado.

“Escrevo já de casa em profunda reflexão e com coração quebrantado. Nosso país está tomado pelo ódio e a fome ao poder, com interesses políticos manipulando a verdade e a transparência dos fatos. Como sabemos, existe uma luta incansável para enfraquecer o governo eleito”, diz parte da carta.

Pastor Gilmar é suspeito de participar de um gabinete paralelo do Ministério da Educação (MEC), junto com pastor Arilton Moura e com participação do ex-ministro Milton Ribeiro. A operação da Polícia Federal investiga a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de verbas do Fundo Nacional da Educação (FNDE), vinculado ao MEC.

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Em outro trecho da carta, pastor Gilmar diz: “Irmãos, não há julgamento ou veredicto sob meu nome, o que mostra o ilegalidade desta prisão, sem lastro na legislação brasileira, reconhecidamente inconstitucional”.

Pastor Gilmar é acusado de cobrar propinas para a liberação de verbas do MEC para prefeitos. Além disso, ele é alvo de uma acusação formal do Ministério Público de Goiás (MP-GO) por manter uma empresa de fachada, onde ele é dono da Fundação Gilmar Santos desde 1995.

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O MP também afirma ter identificado que a entidade recebeu doação de imóveis que nunca foram registrados, sendo uma chácara e um lote. Estes imóveis foram transferidos para a entidade por meio de doações à igreja Missão em Cristo, em Goiânia, presidida por Gilmar Santos.

Em outro trecho da carta, pastor Gilmar finaliza e diz: ”São tempos de guerra e eu não paro de lutar”.


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