05 de dezembro de 2025
Polêmica

Pastor flagrado de calcinha e peruca ganha R$39 mil por mês como analista judiciário no TJGO

Além do cargo público, ele também é líder religioso, cantor gospel e apresentador de programas evangélicos
O episódio que o colocou no centro das atenções ocorreu quando foi filmado usando roupas íntimas femininas e peruca em via pública. Foto: Reprodução/Redes Sociais.
O episódio que o colocou no centro das atenções ocorreu quando foi filmado usando roupas íntimas femininas e peruca em via pública. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

O pastor e bispo evangélico Eduardo Costa, que recentemente ganhou repercussão nacional ao ser filmado usando calcinha e peruca em Goiânia, possui 44 anos de serviço público no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), onde atua como analista judiciário. Em julho de 2025, segundo dados oficiais, recebeu salário bruto de R$ 39 mil, com valor líquido de R$ 28.807,71 após descontos.

Em suas redes sociais, Eduardo comemorou a longa trajetória no Judiciário, afirmando que o período integra sua história e legado profissional. Além do cargo público, ele também é líder religioso, cantor gospel e apresentador de programas evangélicos. Entre suas músicas mais conhecidas está Barrabás, disponível no YouTube, que consolidou seu nome na cena gospel brasileira.

O episódio que o colocou no centro das atenções ocorreu quando foi filmado usando roupas íntimas femininas e peruca em via pública. O pastor alegou que a situação fazia parte de uma “investigação pessoal” para localizar um endereço e disse ter sido vítima de tentativa de extorsão, com exigência de pagamento para que o vídeo não fosse divulgado. Segundo ele, a esposa estava ciente da investigação, embora não soubesse todos os detalhes.

Moradores afirmam que Eduardo já havia sido visto anteriormente com trajes semelhantes, gerando estranhamento e, em alguns casos, pânico na região. Com a viralização das imagens, o caso reacendeu debates sobre privacidade, moralidade e o papel de servidores públicos que ocupam cargos de destaque.

A repercussão nas redes sociais dividiu opiniões. Parte do público condenou o comportamento, enquanto outros defenderam que a vida privada não deve interferir na carreira de um servidor ou líder religioso. Eduardo Costa, por sua vez, manteve postura firme, disse que continuará suas atividades no Judiciário e no meio gospel e classificou o episódio como parte de sua história.


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