14 de outubro de 2024
Terceiro turno

Partidos alegam fraude na cota de gênero para cassar chapa de deputados federais eleita do PL

A chapa que elegeu os deputados Daniel Agrobom, Professor Alcides, Gustavo Gayer e Magda Mofatto, poderá ser cassada
Reeleita, Magda Mofatto pode não ser diplomada
Reeleita, Magda Mofatto pode não ser diplomada

O Partido Liberal, que elegeu a maior bancada de deputados federais por Goiás no Congresso Nacional, está sendo alvo de uma ação conjunta do Republicanos, Patriota, Solidariedade e da Federação Brasil da Esperança (PT, PV, PCdoB) que pode cassar a chapa peelista.

Entre as teses que os partidos apresentam está a de que o PL participou das eleições para deputado federal com 12 homens (70,58%) e 5 mulheres (29,41%), não respeitando o índice de 30% mínimo obrigatório para cota de gênero. 

As legendas alegam também que duas candidatas “não apresentaram “o animus de candidatura” desde as Convenções até a data da eleição, sendo inseridas em uma sistemática do PL DE GOIÁS intencionalmente na tentativa de burlar o instituto da cota de gênero, com único intuito de validar a chapa e as demais candidaturas masculinas ali lançadas, não se tratando de candidatas legítimas”.

Os partidos pedem urgência à Concessão da solicitação “para suspender a diplomação e refazer nova recontagem de votos, por ferir critério objetivo de cota de gênero, com provas pré-constituídas”, haja vista que o prazo para que o Tribunal Regional Eleitoral-GO diplome os eleitos termina no próximo dia 19 de dezembro.

Caso haja encaminhamento do pedido, a chapa que elegeu os deputados Daniel Agrobom, Professor Alcides, Gustavo Gayer e Magda Mofatto, poderá ser cassada.


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