23 de dezembro de 2024
Dificuldades na agenda

Participação de Simone Tebet em manifesto do agronegócio deverá ser de forma remota

No entanto, as lideranças do movimento negociam a vinda de outra figura importante na política do cenário nacional
Senadora Simone Tebet cresceu bastante na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
Senadora Simone Tebet cresceu bastante na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

Apesar do movimento “Agro pela Democracia” estar negociando a vinda da senadora Simone Tebet (MDB) no lançamento do manifesto do grupo na próxima quarta-feira (26/10), a participação da parlamentar deverá ficar limitada a uma aparição remota. Lideranças no entanto, tem articulado para que ela faça ao vivo.

A expectativa é grande, no entanto, de que pelo menos uma mensagem gravada seja divulgada no evento que acontecerá no Hotel K, no Jardim Goiás. As lideranças do movimento também negociam a vinda de outra figura importante na política do cenário nacional. 

A parlamentar cresceu bastante nos últimos dias dentro da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem aparecido em boa parte dos eventos junto com o petista. A tendência é que ela continue ativamente na campanha nacional e Goiânia não está no radar. Petistas miram grandes centros e foca na região sudoeste do país, onde pesquisas indicam um empate técnico. 

Se Tebet não vem presencialmente, o movimento já conta com a adesão de 191 produtores goianos. “Isso da última terça-feira para cá. A expectativa é que o grupo cresça ainda mais nessa reta final”, salienta Rodrigo Zani, um dos responsáveis pela articulação do movimento, ao DG. O produtor de soja Flávio Faedo é um deles. O empresário também é presença confirmada no evento e articula nos bastidores a adesão de outros produtores.

Nomes importantes do agronegócio nacional já acenaram ao movimento. O ex-ministro Neri Geller (PP-MT), referência na produção de soja brasileira e que foi muito crítico à política agrícola nos governos petistas, declarou apoio ao movimento. De acordo com Zani, existe a expectativa do ato ultrapassar as fronteiras goianas e ganhar contornos nacionais na reta final de eleição. 


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