27 de dezembro de 2024
Esportes

Parreira lidera sexteto que elegerá os premiados na Copa de 2018

Carlos Alberto Parreira
Carlos Alberto Parreira

LUÍS CURRO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O brasileiro Carlos Alberto Parreira é o chefe do Grupo de Estudos Técnicos da Fifa que será responsável por indicar os jogadores premiados na Copa do Mundo da Rússia, que começa na próxima quinta-feira, dia 14.

Campeão como treinador na Copa dos EUA, em 1994, dirigindo o Brasil, Parreira comandará um grupo com mais cinco membros.

São eles: o holandês Marco van Basten, o italiano Alessandro Nesta, o nigeriano Emmanuel Amunike, o sérvio Bora Milutinovic e o escocês Andy Roxburgh.

Um dos melhores atacantes da história do futebol holandês, Van Basten atuou na Copa do Mundo da Itália-1990. No Mundial de 2006, na Alemanha, foi o treinador da Holanda, que caiu nas oitavas de final. Hoje é o chefe do Departamento de Desenvolvimento Técnico da Fifa.

O italiano Nesta participou de três Copas do Mundo e integrou a seleção campeã do mundo em 2006, na Alemanha. Era zagueiro.

O então atacante Amunike marcou dois gols nos EUA-1994, na primeira participação da Nigéria em uma Copa do Mundo – caiu nas oitavas de final. Ganhou a medalha de ouro na Olimpíada de Atlanta-1996. E, como treinador, dirigiu a seleção sub-17 de seu país que conquistou o Mundial da categoria em 2015.

Bora treinou cinco países diferentes em Copas do Mundo consecutivas: México (1986), Costa Rica (1990), EUA (1994), Nigéria (1998) e China (2002), Nas quatro primeiras, avançou até a fase eliminatória.

Roxburgh, o menos conhecido da lista, foi o técnico da Escócia na Copa da Itália-1990. Integra o Grupo de Estudos Técnicos da Fifa há seis Mundiais.

Esse sexteto terá a responsabilidade de eleger os ganhadores de cinco prêmios: a Bola de Ouro, a Bola de Prata, a Bola de Bronze (para os três melhores jogadores, respectivamente), a Luva de Ouro (melhor goleiro) e o de melhor jogador jovem (nascido a partir de 1º de janeiro de 1997).

Outras premiações também são realizadas, só que não dependem da votação do Grupo de Estudos Técnicos: a Chuteira de Ouro, a Chuteira de Prata e a Chuteira de Bronze (para os principais artilheiros) e o Troféu Fair Play (para o time mais disciplinado), este definido por critérios previamente estabelecidos – um deles é a seleção ter de passar da fase de grupos.

Na Copa do Mundo de 2014, a mais recente, os premiados foram: Bola de Ouro – Messi (Argentina); Bola de Prata – Thomas Müller (Alemanha); Bola de Bronze – Robben (Holanda); Luva de Ouro – Neuer (Alemanha); Melhor jovem – Pogba (França); Chuteira de Ouro – James Rodríguez (Colômbia), 6 gols; Chuteira de Prata – Thomas Müller (Alemanha), 5 gols; Chuteira de Bronze – Neymar (Brasil), 4 gols; e Troféu Fair Play – Colômbia.

Entre os brasileiros, dois ganharam a Bola de Ouro: Romário, em 1994, e Ronaldo Fenômeno, em 1998.

Em 2002, Ronaldo poderia ter levado mais uma vez esse prêmio, só que, como ele foi definido antes da partida final, quem ganhou foi o goleiro alemão Kahn, que falhou feio em um dos gols do Brasil na decisão -vitória por 2 a 0, dois gols do Fenômeno.

Falcão foi o Bola de Prata em 1982 e Ronaldo, em 2002; Dirceu, o Bola de Bronze em 1978.

Leônidas (1938, sete gols), Ademir (1950, oito gols), Garrincha e Vavá (1962, ambos quatro gols) e Ronaldo (2002, oito gols) faturaram a Chuteira de Ouro.

Pelé foi escolhido o melhor jogador jovem em 1958 -tinha à época 17 anos.

A seleção brasileira ficou com o Troféu Fair Play em 1982, 1986, 1994 e 2006. O Brasil nunca teve eleito o melhor goleiro de uma Copa do Mundo.


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