Parlamentares ligados à igreja garantem que líderes religiosos vão acatar e apoiar eventuais restrições ao público máximo permitido em templos na capital. Contudo, defendem também que a atividade religiosa seja classificada como essencial.
O vereador Isaías Ribeiro citou um projeto, de autoria de Dr. Gian, aprovado na Câmara, com esse teor. Ele argumenta que os templos cumprem papel crucial num momento como o atual.
“Nesse momento de pandemia, existe a doença do coronavírus, mas também existe a doença da alma. O número de pessoas com depressão praticamente dobrou. Vejo os templos como essenciais, claro, com medidas restritivas”, disse ao Diário de Goiás.
Ribeiro também se mostrou favorável à restrição de 30% da capacidade máxima para os cultos religiosos. “Não é porque a pessoa é de um segmento que ela venha extrapolar”, destacou.
Na mesma linha, o deputado estadual Jeferson Rodrigues afirmou que Cruz deve sancionar o projeto aprovado na Câmara e tornar a atividade religiosa essencial. “Sabemos que o prefeito têm essa sensibilidade como os vereadores da Câmara de Goiânia”, pontua.
O deputado avalia que a religião, assim como o sistema de saúde, salva vidas. “Já detectei pessoas que, se não tivesse uma igreja aberta, talvez não estaria viva hoje. De suma importância para aflitos e desesperados, que às vezes não têm plano de saúde para pagar um psicólogo, mas tem no padre, no pastor, no líder religioso, alguém para ouvir o desabafo”, comentou.
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